UBS planeja corte de 500 empregos em unidade de private banking
O UBS cortou milhares de empregos no segmento de banco de investimento na última década (Imagem: Reuters/Arnd Wiegmann)
O 💥️UBS prepara a demissão de 500 pessoas no segmento de private banking em meio à reestruturação dos negócios de gestão de patrimônio com o objetivo de fortalecer as unidades regionais e acelerar a tomada de decisões.
Como parte da reestruturação, o UBS dividirá a divisão de private banking na 💥️Europa, 💥️Oriente Médio e 💥️África. Caroline Kuhnert assumirá o comando das unidades da Europa Central e Oriental, enquanto Ali Janoudi será responsável pelo Oriente Médio e África.
Christine Novakovic, até então líder de toda a região, seguirá no comando da Europa Ocidental, de acordo com memorando interno dos copresidentes de gestão de patrimônio Iqbal Khan e Tom Naratil, ao qual a Bloomberg teve acesso.
As mudanças fazem parte de uma ampla reorganização do negócio de gestão de fortunas desde que Khan assumiu a copresidência há três meses, após a amarga partida do rival 💥️Credit Suisse.
Khan e Naratil receberam a missão de revitalizar a divisão enquanto o CEO Sergio Ermotti busca maneiras de manter a competitividade do banco e impulsionar as ações cujo desempenho ficou aquém dos rivais no ano passado.
O UBS cortou milhares de empregos no segmento de banco de investimento na última década e se concentrou em private banking, um modelo que foi seguido por rivais, incluindo o Credit Suisse. Com mais empresas seguindo seus passos, no entanto, a concorrência por clientes aumenta.
Para enfrentar o desafio, Khan e Naratil buscam fazer mais negócios com cada cliente.
Para ajudar a aumentar a oferta de crédito a clientes ricos, o UBS também planeja gerenciar todos os empréstimos originados no negócio de gestão de patrimônio por meio de um livro de risco separado em seu banco de investimentos, de acordo com o memorando.
A medida desmonta uma unidade de gestão de patrimônio chamada Investment Products and Solutions, que foi o principal mecanismo para criar estruturas de financiamento e produtos de investimento para clientes abastados, transações no mercado de capitais e gerenciar o planejamento de patrimônio, bem como os mandatos.
O UBS tomou outras medidas para otimizar a tomada de decisões e remover as camadas de gerenciamento da unidade de patrimônio.
A Bloomberg informou no mês passado que o UBS planejava dividir a divisão de patrimônio líquido ultra-alto e transferir clientes que não precisam de serviços de banco de investimento para as unidades regionais existentes, enquanto os com demandas mais complexas serão atendidos pela unidade global de family office.
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