Usinas aceleram fixação do açúcar futuro e volume pode estar em 50% da safra

Açúcar em bom momento favorece o hedge para entregas futuras das exportações (Imagem: Mauricio Palos/Bloomberg)

A alta do açúcar se mantendo com sustentação sobre menores disponíveis globais está gerando oportunidade para as usinas brasileiras fixarem os preços das exportações. A commodity desde último dia 10 passou a barreira dos 14 centavos de dólar por libra-peso e o hedge deve ter avançado consideravelmente.

Na balança entre cotação de Nova York (ICE Futures) e dólar, a escalada em reais por tonelada é favorável para as entregas futuras estarem com os preços já acertados, avalia Eduardo Sia, trader da Sucden Brasil.

A cotação do março na bolsa de soft commodities de Nova York fechou nesta quarta (15) em 14.52 c/lp, com mais 20 pontos de elevação.

No mesmo período do ano passado, na entressafra para o ciclo 19/20, o hedge do açúcar estava “consideravelmente mais baixo”, segundo o executivo da trading francesa.

Agora, o déficit mundial com a menor produção e exportações indianas, mais componente favorável ao consumo do etanol no Brasil, enxugam os volumes que serão ofertados.

Em dezembro último, as fixações poderiam estar entre 30% e 40%, e agora a estimativa é de 50% de todo adoçante a ser produzido no Centro-Sul na safra 20/21, a partir de abril.

Vale destacar que não há estatísticas sobre fixação de açúcar e a maioria das empresas não a divulgam, de modo que as previsões são sempre baseadas em médias tomadas junto a alguns players e tradings, além das dados consolidados em temporadas anteriores.

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