Parceiro de 14 mil hectares da Zilor vê clima tudo combinando para a cana

Cana

Umidade e radiação estão boas para a cana, ajudando numa perspectiva positiva de safra

No verão de 2018, a cana sofreu com muita água e pouca luminosidade. No ano passado, foi o contrário. Neste, ainda não se percebe sombra alguma de alerta em várias regiões paulistas. Ao contrário, o casamento de chuvas e radiação solar está animando os produtores, tanto quanto o calor colabora para uma safra boa.

Naturalmente que essa percepção pode não ser generalizada para todo Centro-Sul, cuja safra 20/21 começa oficialmente em abril, mas para uma empresa com 13,7 mil hectares, como a Tecnocana, o retrato pode ser mais dimensionado para outras regiões.

A Tecnocana está pelos lados de Lençóis Paulista, no médio Tietê, região central de São Paulo, e entrega cana na Zilor, em parceria que a indústria mantém com os produtores (100% da matéria-prima processada).

Paulo Roberto Artioli, sócio-proprietário e responsável agronômico da empresa, considerada uma das referências em tecnologia entre os fornecedores independentes – além de uma das maiores – tem sentido que as lavouras pegaram bem. A quantidade e regularidade das chuvas estão boas, quanto também a incidência de raios solares.

“Nessa fase se consegue um ganho de uma tonelada diária por hectare”, informa Artioli.

Qualidade e produtividade

A Tecnocana parte para 800 mil toneladas nesta safra, pouco acima da anterior, e deve manter os 140 kg de ATR (total de açúcares recuperáveis) por hectare. Pode haver alguma queda na cana de meio de ano, ou meio de safra.

Na opinião do empresário, mais importante que olhar a produção, é olhar produtividade e qualidade. “Recebemos por isso”, lembra ele, remetendo aos acordos firmados para a entrega na Zilor Alimentos.

Nesta entressafra, a Tecnocana renovou 1,5 mil hectares e plantou soja, que também se aproveita do tempo bom para chegar a 70 sacas por hectare, na estimativa do engenheiro agrônomo e proprietário.

E saindo a soja, vai a cana para a terra, aproveitando o perfil de solo melhorado pela oleaginosa.

Cana de oito meses, aproximadamente, que, plantada entre janeiro e abril, apresenta bons resultados, com técnicas de manejo e tecnologias modernas (como o melhor emprego da mecanização, que antes prejudicava a produtividade).

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