Mercados agro: epidemia deixa a segunda com cara de quarta-feira de cinzas
Presidente chinês não se mostrou otimista e vírus mantém rastro de prejuízos em ativos de maior risco (Imagem: Xinhua/ Reuters)
As perspectivas para a economia global permanecem negativas com a expansão do 💥️coronavírus e os mercados sentem o drama. Na 💥️China, caem as notificações de casos, mas as mortes aumentam e o presidente 💥️Xi Jinping admite situação “sombria”.
💥️Coreia do Sul e 💥️Japão contabilizam novos casos. E o temor de disseminação no Ocidente aumenta com o vírus explodindo na Itália.
O petróleo despenca mais nesta abertura da semana e o dólar index, que compara o ativo a uma cesta de moedas fortes, sobe. Na segunda (24) de Carnaval, a moeda americana está em leve alta no Brasil. A segunda está com cara de quarta-feira de cinzas.
Não tem como as principais commodities agrícolas se manterem no positivo nas bolsas de futuros internacionais. A aversão ao risco toma conta e os fundos saem das suas posições, que já eram poucas, ou nem levam recursos novos para elas. Ativos mais seguros comprados.
Reflexo
Por volta das 8h40 (Brasília), 💥️soja, 💥️milho, algodão, café, açúcar e trigo estão todos com perdas. Um ou outro de menor peso na balança mundial comandada pela demanda da China, como açúcar e café, leva algum fundamento próprio.
A oleaginosa, principal commodity exportada pelo Brasil, já passa de 9 pontos nos contratos e as perdas eram menores há pouco na CBOT (Chicago). Só o vencimento está acima em US$ 9,00 o bushel. Março e maio estão entre US$ 8,80 e US$ 8,90.
O milho recua 3,25 pontos nos dois contratos mais curtos, em US$ 3,73 e US$ 3,77.
Na fibra, a queda é de mais de 3,25% no algodão em Nova York (ICE Futures), que despencou de 69 centavos de dólar por libra-peso, na sexta, para 66,84.
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