Confira cinco fatos interessantes sobre mineração de cripto

Pools (grupos) de mineração de cripto são uma resposta natural à questão que surge da mineração “solo”, pois há um alto risco financeiro em minerar sozinho dado o fato de que mineração é, basicamente, um jogo de azar (Imagem: Freepik/macrovector)

1. China é a maior mineradora de criptoativos

💥️China é o maior “player” mundial quando se fala em 💥️mineração de cripto, que vem sofrendo escrutínio de autoridades que, como resultado, regularão a energia utilizada para mineração. China mantém de 60 a 75% da rede de mineração do 💥️bitcoin.

Mas esse quadro pode mudar por conta da epidemia do coronavírus, que reduziu a produção chinesa como um todo. Atraso de meses em mineradoras chinesas pode permitir que outras tomem a liderança com máquinas de última geração e grandes operações de fazendas de mineração.

Um exemplo é a Layer1 que, esta semana, anunciou ter iniciado operações de sua fazenda de mineração no Texas.

Uma forma popular de medir o consumo de energia de mineração é acessando índice, como o Bitcoin Energy Consumption Index, do site Digiconomist. Existe também o Ethereum Energy Consumption Index, que fornece dados sobre a mineração de 💥️ether.

Para permanecerem rentáveis, mineradoras irão se mudar para lugares onde o custo de eletricidade seja mais barato (Imagem: Freepik/macrovector)

2. Custos de mineração continuam aumentando

Muitos entusiastas de 💥️cripto irão, no máximo, minerar de seus quartos, apesar do custo ter disparado, tanto para equipamentos como para energia.

Para permanecerem rentáveis, mineradoras irão se mudar para lugares onde o custo de eletricidade seja mais barato.

Por exemplo, energia hidrelétrica barata tornou 💥️Suécia e 💥️Noruega em 💥️locais de interesse, assim como a Islândia, que se tornou o foco de mineradoras de 💥️cripto.

De acordo com um estudo da 💥️EliteFixtures, a 💥️Coreia do Sul é o país mais caro para a mineração de um único bitcoin, com custos chegando a US$ 26,170 por moeda. Enquanto isso, Venezuela, onde o custo por token é de apenas US$ 531, é o país mais barato.

A mineração de criptoativos evolui assim como o uso de energia elétrica. O aumento dos pools (grupos) de mineração de criptomoedas em escala global é rápido.

Alexander Blair, vice-presidente da 💥️Hosho, empresa de auditoria de contratos inteligentes e cibersegurança em 💥️blockchain, explica como pools de mineração em cripto têm sido uma resposta natural à questão que surge da mineração “solo”, pois há um alto risco financeiro em minerar sozinho dado o fato de que mineração é, basicamente, um jogo de azar.

Blair disse: “Soluções de agrupamento de mineração permite que grupos de pessoas se unam para tentar encontrar uma solução e que cada uma recebe uma parte da recompensa. Por conta disso, espera-se uma maior centralização. No entanto, essa não é uma questão a ser resolvida por meios técnicos, e sim por um contrato social firmado por desenvolvedores, mineradores e donos de pools”.

mecanismo de consenso proof of stake

Mecanismos de consenso ajudam a rede a se manter segura, evitando que o poder de validação fique para apenas uma pessoa ou um grupo de pessoas (Imagem: YouTube/Simply Explained & Savjee)

3. Proof-of-Work (PoW) x Proof-of-Stake (PoS): a realidade do cenário de consenso

Em termos de algoritmos de consenso, a 💥️taxonomia geral de criptoativos da Brave New Coin mostra que 30% dos ativos criptográficos usam PoW; 18%, PoS; 8%, um híbrido de PoW e PoS; 4%, novos mecanismos como o Proof-of-Capacity (PoC) do blockchain Burstcoin e o “Proof-of-Importance” (PoI) do blockchain 💥️NEM.

Cerca de 40% são emitidos ou como tokens provisórios ou Tokens de Protocolo.

4. A revolução canadense de mineração sustentável

A empresa 💥️canadense Hydro-Quebec hospeda 30 grandes mineradoras de criptoativos em sua rede.

Stéphane Paquet, vice-presidente da Montreal International, considera o Quebec um lugar para “bitcoin sustentável”.

De acordo com um relatório da 💥️Reuters, Hydro-Quebec fornece algumas das menores taxas de energia elétrica da 💥️América do Norte, cobrando uma taxa industrial de cerca de US$ 2,48 de quilowatts por hora (Kwh) para centros de dados e US$ 3,94 para investidores em criptoativos.

Os próprios componentes de processamento das máquinas de mineração precisaram evoluir assim como o bitcoin (Imagem: Freepik/macrovector)

5. A evolução dos chips de mineração de bitcoin

Para aqueles que quiserem saber mais sobre o processo de mineração: até agora, existem quatro fases da mineração de bitcoin.

CPUs (2009-2011): no início, qualquer notebook ou PC poderia minerar bitcoins facilmente. O processador CPU (unidade central de processamento) fornecia o poder computacional.

GPUs (2011-2013): conforme o valor do bitcoin foi aumentando, as unidades de processamento gráfico, existentes em computadores para jogos, começaram a ser usadas. Essas unidades conseguiam resolver os problemas SHA256 (algoritmo de hashing) mais rapidamente do que CPUs, mas eram mais caras.

FPGA (2011): A lógica por trás dos Arranjos de Portas Programáveis em Campo (“Field Programmable Gate Arrays”, em inglês) é tentar chegar o mais próximo possível do desempenho do hardware personalizado enquanto também permite que o dono da unidade a personalize ou a reconfigure “em campo”. Enquanto mineração de GPU dominou por mais de um ano, os dias da mineração de FPGA foram bem mais limitados; duraram apenas alguns meses antes de os ASICs chegarem.

ASICs (2013-): finalmente, conforme o valor do bitcoin disparou para mais de US$ 1 mil em 2013, um hardware específico de mineração foi criado para minerar bitcoin. Computadores com ASIC (circuitos integrados de aplicação específica) eram bem mais poderosos e eficientes em mineração do que GPUs, e agora são os que mantêm a rede Bitcoin funcionando. No entanto, são muito caros e foram criticados porque a maioria das pessoas não pode adquirí-los.

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