Opep sabe que somente cortes de produção não resolverão o problema do coronavírus

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Para a Opep a destruição da demanda petrolífera causada pelo coronavírus pode não ter uma solução tão fácil quanto um simples corte de produção (Imagem: Reuters/Leonhard Foeger)

A 💥️Opep fará o que tem que fazer. E, além de cortar a produção, não há mais nada que o cartel possa fazer para impulsionar os preços do petróleo.

Mas a destruição da demanda petrolífera causada pelo 💥️coronavírus pode não ter uma solução tão fácil quanto um simples corte de produção nos moldes da Organização dos Países Exportadores de 💥

E a Rússia, que representa o resto do mundo produtor da commodity, contenta-se em fazer o mínimo possível, ao mesmo tempo em que tira proveito da posição de solidariedade prestada ao reino.

💥️Cortes podem não oferecer um piso tão firme para os preços

O problema com a quarta iteração do chamado pacto de produção Opep+ (o primeiro acordo foi em 2016 e o último em dezembro) é que o piso que ela pretende fornecer aos preços do 

E se, para começar, já existe um grande excesso de oferta, o problema é ainda maior, pois os cortes realizados precisarão de tempo para que se equilibrem com a demanda perdida.

Pode ser que esse seja o caso com o coronavírus, que já varreu cerca de 30% da demanda chinesa de 

Para o colunista Barani Krishnan, pode ser que esse seja o caso com o coronavírus, que já varreu cerca de 30% da demanda chinesa de 

💥️Após impulso inicial, pode estar se formando um novo fundo

Ao analisar os cortes propostos pelos sauditas, os delegados da Opep+, possivelmente com máscaras descartáveis, perceberão que os preços do 

💥️Goldman corta ainda mais previsão para o Brent

Em razão da probabilidade de um impacto maior na demanda, o Goldman afirmou que estava revisando ainda mais para baixo sua previsão para o Brent, referência mundial do petróleo, que deve atingir US$ 45 por barril até abril, contra uma expectativa de US$ 53 há apenas duas semanas. No pregão do final da tarde desta quarta-feira na Ásia, o Brent estava cotado a US$ 51,84.

O Bank of America está mais otimista que o Goldman, prevendo uma média de US$ 54 para o Brent ao longo de 2023. Embora seja um número mais generoso, estabelece um piso para o mercado no melhor dos casos, sem garantir retornos maiores.

Scott Shelton, corretor de futuros de energia da ICAP em Durham, Carolina do Norte, escreveu em uma nota na terça-feira:

“É possível dizer que o mercado ainda está se preparando para o pior cenário. Eu sei que estamos!”

“O cenário mais amplo continua uma bagunça, embora eu espere que essa queda ofereça uma oportunidade para se posicionar na compra no 3o tri.”

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