“Estamos no pico do medo e do pânico”, diz trader que ganhou US$ 2,5 bi em 2008

Stepgen Diggle

“Provavelmente, estamos no pico do medo e do pânico”, disse Diggle (Imagem: Reprodução/Real Vision)

Para Stephen Diggle, é hora de começar a desfazer apostas na turbulência financeira e buscar ações que foram injustamente punidas pela piora do mercado.

O investidor de Cingapura, cujo hedge fund ganhou US$ 2,5 bilhões em negócios atrelados à volatilidade durante a crise financeira global, acaba de reduzir a posição de que a oscilação de preços no índice Hang Seng de Hong Kong aumentaria com a propagação do coronavírus, disse em entrevista.

Ele fez a aposta de US$ 200 mil para seu family office em meados de fevereiro, o primeiro retorno aos mercados abertos desde 2015. Quando começou a reduzir a posição na sexta-feira, o valor haviado aumentado para US$ 1 milhão, afirmou.

“Provavelmente, estamos no pico do medo e do pânico”, disse Diggle, que se concentrou principalmente em investimentos privados nos últimos anos, desde pomares de abacate na Nova Zelândia a imóveis na Alemanha.

Indicadores de ansiedade do mercado, como o índice de Volatilidade Cboe, subiram nas últimas semanas, quando a pandemia de Covid-19 e o choque do preço do petróleo causaram algumas das maiores oscilações desde a crise financeira global.

Os índices de ações dos EUA enfrentaram a maior onda de vendas desde 1987 na quinta-feira, encerrando o maior período de ganhos, ou “bull market”, da história.

Diggle realiza lucros quando o índice VIX se aproxima dos níveis registrados pela última vez em 2008 quando, segundo ele, a crise era ainda pior do que a atual.

Ele disse que sua próxima aposta será investir em ações, principalmente europeias, que ficaram baratas como resultado do que chamou de venda “agressiva e rápida” em fundos de índice.

Diggle cofundou a firma de hedge fund Artradis Fund Management em 2001.

O fundo ganhou cerca de US$ 2,5 bilhões em operações de volatilidade para investidores entre 2007 e 2008, mas devolveu o dinheiro três anos depois, já que cortes das taxas de juros por bancos centrais diminuíram as oscilações de preços dos ativos, o que levou a perdas.

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