Maia defende que divergências sejam deixadas de lado e sugere reunião entre Poderes
Maia defendeu que seja discutido um pacote de medida que dê condições ao cidadão seguir as orientações de isolamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) (Imagem: Agência Brasil/Wilson Dias)
O presidente da 💥️Câmara dos Deputados, 💥️Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta quinta-feira que “divergências” sejam deixadas de lado e sugeriu que o presidente 💥️Jair Bolsonaro convoque uma reunião “franca” entre os Poderes para decisões conjuntas de enfrentamento à crise do coronavírus.
“É importante que o presidente possa convocar uma reunião com todos os Poderes, com as equipes técnicas, com o ministro (da Saúde, Luiz Henrique) 💥️Madetta, com o ministro (da Economia, Paulo) 💥️Guedes, com o ministro (da Cidadania), 💥️Onyx (Lorenzoni), para que todos em conjunto possam opinar em uma reunião reservada, com diálogo aberto, com diálogo franco”, afirmou.
“Eu acho que está na hora de a gente conseguir deixar divergências de lado, não acho que as divergências têm contribuído, faço parte delas também. Então, é importante que a gente possa sentar e dar soluções.”, afirmou, acrescentando que o governo federal deve assumir o papel de coordenar e organizar as ações conjuntas.
Maia defendeu que seja discutido um pacote de medida que dê condições ao cidadão seguir as orientações de isolamento da 💥️Organização Mundial de Saúde (OMS), de governadores e de prefeitos.
Maia explicou que eventual pacote para enfrentamento da crise, se decidido de maneira coordenada, terá uma tramitação mais célere no Congresso (Imagem: Agência Câmara/Saulo Cruz)
Para ele, esse pacote precisa levar em conta uma renda emergencial & a Câmara deve votar proposta nesta quinta que confere uma renda emergencial de 500 reais por três meses a vulneráveis& , a questão do aluguel de pequenas e médias empresas, e sugeriu que possa ser adotada uma modalidade de crédito em banco.
O presidente da Câmara se posiciono, ainda, contrário a qualquer hipótese de adoção de um imposto nos moldes da CPMF para auxiliar os cofres públicos.
“Nós vamos taxar o cidadão que vai ficar desempregado com uma nova CPMF?”, questionou, avaliando que a discussão não é tributar mais a sociedade, mas suspender o pagamento de impostos, principalmente para os pequenos empresários.
“Acho que o que falta é a gente, em conjunto, sob a liderança do Poder Executivo, sentar e organizar isso”, defendeu. “Todos dialogando, Parlamento, Judiciário, Poder Executivo, e construir as soluções em conjunto.”
Maia explicou que eventual pacote para enfrentamento da crise, se decidido de maneira coordenada, terá uma tramitação mais célere no Congresso.
O presidente da Câmara avaliou ainda que qualquer decisão para a doação de um isolamento vertical, no qual somente idosos e pessoas portadoras de doenças permaneceriam confinadas, precisa ser planejada.
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