Pessoa física desafia turbulência e atinge novo recorde na bolsa
bolsa brasileira acumula queda de 42% desde o pico no fim de janeiro, diante do impacto da pandemia de coronavírus (Imagem: Divulgação/Facebook/Unitel)
Seis circuit breakers em pouco mais de uma semana — em meio a fortes perdas que apagaram quase três anos de ganhos — não foram suficientes para afastar os investidores de varejo da bolsa brasileira.
O número de investidores pessoa física no 💥️Brasil aumentou para cerca de 2,2 milhões em março, segundo dados da B3. O dado aponta para mais de 300 mil CPFs novos na bolsa no mês passado, quando o Ibovespa registrou sua maior queda mensal desde 1998.
Os brasileiros têm migrado cada vez mais para produtos de renda variável em busca de retornos mais atrativos, em resposta à queda da 💥️Selic de 14,25% para a mínima histórica de 3,75% ao longo dos últimos anos. Nos anos recentes, a entrada de investidores de varejo e de fundos locais mais do que compensou os investidores estrangeiros, que mostraram maior cautela.
O timing da turbulência recente foi “infeliz” para os investidores de varejo, que vinham migrando para a bolsa, disse Will Landers, chefe de ações para a América Latina da 💥️BTG Pactual Asset Management. “Eles viram que a bolsa não é poupança — é um investimento de risco.”
A bolsa brasileira acumula queda de 42% desde o pico no fim de janeiro, diante do impacto da pandemia de coronavírus, que reduziu as perspectivas para o crescimento econômico global e atrasou a agenda de reformas do governo.
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