BTG Pactual corta preços-alvos de bancos brasileiros em até 42%
Solidez: para BTG, grandes bancos, como o Itaú, são vão aguentar o coronavírus (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)
O 💥️BTG Pactual 💥️(BPAC11) promoveu uma revisão geral dos preços-alvos dos 💥️bancos brasileiros, a fim de adequá-los à nova realidade criada pela pandemia de 💥️coronavírus.
Os cortes variam de 26% a 42% da projeção inicial. Apesar disso, os analistas do BTG ainda enxergam “um potencial decente de valorização”.
Eduardo Rosman e Thomas Peredo, que assinam o relatório, reviram diversos dados para montar o novo cenário. O crescimento esperado para a carteira de crédito, por exemplo, baixou de 10% para 6% neste ano.
E, embora, nos próximos meses, as grandes empresas seja o foco da concessão de crédito dos bancos – o que, em tese, reduziria o risco de inadimplência -, o BTG elevou as provisões para devedores duvidosos em 32% neste ano, e mais 17% em 2023.
Recomendações
Dos sete bancos cobertos pelo BTG, quatro receberam recomendação de compra dos papéis: 💥️Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco ABC (ABCB4) e 💥️Banco Inter (BIDI11). Os demais receberam recomendação neutra: 💥️Banco do Brasil (BBAS3), Santander (SANB11) e 💥️Banrisul (BRSR6).
Os analistas reconhecem que os grandes bancos brasileiros têm falhas, como a lentidão em responder a mudanças, aplicativos que não estão “entre os melhores” e taxas de crédito e tarifas “discutivelmente altas”.
“Mas eles são sólidos como rochas”, afirmam. “Eles são, realmente, universais e bem diversificados”. Segundo o BTG, “a liquidez é outra força, com mais de 90% dos recursos oriundos de investidores locais (em reais)”.
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