Energias do Brasil tem aval do Cade para aquisição de ativos de geração solar distribuída
A elétrica explica que aquisição visa aumentar a capacidade instalada em seu sistema de distribuição, com o potencial de energia excedente direcionado à comercialização (Imagem: Facebook/EDP Brasil)
A elétrica 💥️Energias do Brasil (💥️ENBR3) obteve autorização do órgão brasileiro de defesa da concorrência para uma 💥️aquisição no setor de geração solar distribuída, que tem atraído forte interesse de investidores no país.
O negócio, que deve ser fechado pela unidade de serviços da empresa do grupo português 💥️EDP, a EDP Grid, foi aprovado sem restrições pelo 💥️Conselho Administrativo de Defesa Econômica (💥️Cade), segundo publicação no Diário Oficial da União desta terça-feira.
A operação envolve a compra de duas usinas solares na cidade de Taubaté, interior de 💥️São Paulo, junto ao Grupo GDSolar, segundo documentos apresentados pela EDP ao Cade, que não citam o valor a ser pago pelos ativos e nem sua capacidade instalada.
Procurada, a EDP Brasil não comentou de imediato a operação.
De acordo com parecer do Cade, a elétrica apontou que “a operação representa uma oportunidade para o Grupo EDP desenvolver novos projetos de geração distribuída de energia fotovoltaica no 💥️Brasil, expandindo o seu parque de geração renovável”.
A empresa também defendeu que o negócio visa aumentar “a capacidade instalada em seu sistema de distribuição, o potencial de energia excedente para comercialização, e a atração de novos clientes de serviços relacionados à 💥️geração fotovoltaica.”
A operação representa uma oportunidade para o Grupo EDP desenvolver novos projetos de geração distribuída de energia fotovoltaica no Brasil (Imagem: Mario Proenca/Bloomberg)
O Brasil possui atualmente quase 3 gigawatts em instalações operacionais de geração distribuída& geralmente sistemas instalados por consumidores ou empresas em telhados de residências, lojas ou fábricas, cuja produção pode ser abatida da conta de luz dos estabelecimentos.
Desse total, cerca de 2,75 gigawatts são de sistemas de geração distribuída solar.
Em meio a um forte crescimento nos últimos anos, o setor de geração distribuída do Brasil tem atraído interesse de grandes elétricas internacionais e de empresas locais, incluindo empresas de pequeno porte.
A própria EDP Brasil já havia recebido aval do Cade para uma aquisição no segmento em janeiro, que envolveu ativos solares de geração distribuída da Léros Geradora.
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