Covid-19: primeiro-ministro espanhol pede desculpas por erros
Pedro Sánchez agradeceu o trabalho de todos os representantes dos vários partidos nas comunidades autônomas do país que ajudaram a combater a pandemia e transmitiu a sua “compreensão” pelos erros que possam ter cometido (Imagem: REUTERS/Sergio Perez)
O primeiro-ministro espanhol, 💥️Pedro Sánchez, pediu hoje (20) desculpas pelos erros cometidos no combate à covid-19 e unidade para chegar à “vitória”, ao intervir no debate parlamentar em que pediu o último prolongamento do estado de emergência.
Ele agradeceu o trabalho de todos os representantes dos vários partidos nas comunidades autônomas do país que ajudaram a combater a pandemia e transmitiu a sua “compreensão” pelos erros que possam ter cometido “dada a complexidade e o drama das decisões”.
O parlamento espanhol vota hoje um pedido de mais duas semanas, até 7 de junho, do mandato para o executivo tomar medidas excepcionais.
“Paramos juntos o vírus, devemos terminar com unidade esta vitória e devemos também empreender juntos a reconstrução social e econômica do país”, disse o chefe do governo ao pedir uma quinta prorrogação do estado de emergência. O resultado da votação ainda é imprevisível.
Confinamento pode acabar em junho
O plano de alívio das medidas de luta contra o novo 💥️coronavírus prevê o levantamento gradual do confinamento numa série de fases que deverão terminar no fim de junho, com a chegada a uma “nova normalidade”.
A maioria da população do país & 70% & já se encontra na “fase um” desse plano desde segunda-feira, mas as regiões mais atingidas pela pandemia de covid-19, que incluem a comunidade de Madrid, a área metropolitana de Barcelona e grandes zonas de Castela e Leão, mantêm-se numa etapa intermédia chamada “fase 0,5”.
A💥️ Espanha é um dos países mais atingidos pelo coronavírus que, a nível global, já provocou mais de 320 mil mortos e infectou mais de 4,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (91.921). Seguem-se o Reino Unido (35.341 mortos, quase 249 mil casos), Itália (32.169 mortos, mais de 226 mil casos), França (28.022 mortos, mais de 180 mil casos) e Espanha (27.778 mortos, mais de 232 mil casos).
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