Dólar diminui queda e vai R$ 5,57 após Celso de Mello liberar vídeo de Bolsonaro
Na semana, o dólar à vista cedeu 4,54% (Imagem: REUTERS/Sertac Kayar)
O 💥️dólar futuro virou e passou a operar em queda ante o real nas negociações na B3 nesta sexta-feira, com operadores avaliando que os trechos divulgados do vídeo de reunião ministerial não satisfazem as expectativas mais receosas até então.
Às 17h26, o dólar futuro de primeiro vencimento tinha queda de 0,57%, a 5,5255 reais, após subir 0,53%, a 5,5995 reais, às 17h06, pouco depois da decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de permitir a divulgação, com exclusão de alguns trechos, do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril.
Segundo o ex-ministro da Justiça 💥️Sergio Moro, nesse vídeo o presidente 💥️Jair Bolsonaro teria tentado interferir no comando da Polícia Federal.
Os negócios com dólar futuro na 💥️B3 (💥️B3SA3) vão até as 18h (de Brasília). No mercado interbancário, com corte às 17h, o dólar caiu 0,15%, a 5,5739 reais.
“Havia uma expectativa muito forte em cima disso (do vídeo). E, até agora, nada (que comprometa o presidente)”, disse um gestor sob condição de anonimato. “Acho até que ele pode ganhar popularidade”, completou.
Ao longo da tarde, em meio a alguma tensão antes da💥️ decisão do ministro 💥️Celso de Mello, o mercado chegou a piorar o sinal após divulgação de nota oficial pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, que classificou de inconcebível o pedido de apreensão do celular de Bolsonaro em notícia-crime no inquérito que analisa a suposta interferência do presidente na 💥️Polícia Federal.
Heleno afirmou que a decisão sobre a solicitação pode ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional.
Na semana, o dólar à vista cedeu 4,54%. O alívio ocorreu pela combinação de maior otimismo nos mercados globais sobre reabertura das economias após o Covid-19 e por declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, garantindo maior suporte ao câmbio se necessário.
Na quarta-feira, Campos Neto afirmou que a autarquia tem espaço amplo para a venda de reservas internacionais e poderá aumentar sua atuação no câmbio se considerar necessário. A declaração ajudou na queda do dólar na quinta-feira.
Para o Citi, esses foram alguns dos comentários “mais fortes” de Campos Neto sobre câmbio desde o começo da pandemia.
“Se os comentários forem apoiados por uma intervenção adicional, o real deve operar com desempenho melhor que seus pares nos próximos dias”, disse o banco em nota.
Em live nesta sexta-feira, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, disse que o BC avalia ter as ferramentas necessárias para intervir no mercado em caso de disfuncionalidades via swaps, reservas e linhas e não considera ser necessário outro instrumento para tanto.
Também nesta sexta, o BC vendeu todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em operação de rolagem do vencimento julho.
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