Dólar cai forte a R$ 5,18 com apetite por risco no exterior; ata do Copom repercute
Apetite por risco influencia queda do dólar (Imagem: Reuters/Beawiharta)
O 💥️dólar ampliava as perdas contra o real nos primeiros negócios desta terça-feira, refletindo o clima otimista no exterior em meio a sinais de recuperação da atividade e de alívio nas relações entre 💥️Estados Unidos e 💥️China, enquanto os investidores locais reagiam à 💥️ata do Copom.
Às 10:59 (💥️horário de Brasília), o dólar recuava 1,38%, a 5,1798 reais na venda, enquanto o principal contrato de dólar futuro caía 1,71%, a 5,1645 reais.
Segundo Flávio Serrano, economista-chefe do banco Haitong, o movimento desta terça-feira reflete uma mudança em relação à aversão a risco vista no dia anterior, quando os investidores saíram de ativos de maior volatilidade, como 💥️ações e algumas moedas emergentes.
“Hoje há uma redução desse movimento, é um dia melhor. Os dados de atividade da 💥️Europa vieram bons, mais fortes do que se esperava, e as economias seguem reabrindo”, afirmou.
A pesquisa Índice de Gerentes de Compras (💥️PMI) divulgada nesta terça-feira 💥️mostrou que a contração histórica da economia da Zona do Euro diminuiu de novo este mês já que várias empresas que haviam sido forçadas a fechar as portas para conter a disseminação do coronavírus reabriram.
Também colaborando para o sentimento, o assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, 💥️voltou atrás em suas declarações de que o pacto comercial entre EUA e China estaria “acabado”, dizendo que seus comentários foram tirados do contexto, enquanto o presidente norte-americano, 💥️Donald Trump, confirmou no 💥️Twitter que o acordo está “totalmente intacto”.
The China Trade Deal is fully intact. Hopefully they will continue to live up to the terms of the Agreement!— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) June 23, 2023
Nos 💥️mercados globais, ativos de risco — como as bolsas europeias, os futuros de Wall Street e moedas de países emergentes ou ligadas a commodities — operavam em alta nesta terça-feira.
Já no 💥️Brasil, a atenção estava na ata da reunião do 💥️Comitê de Política Monetária (💥️Copom), em que o Banco Central 💥️avaliou que a atividade econômica brasileira atingiu o fundo do poço em abril e disse que o país já estaria próximo do limite efetivo mínimo para a taxa básica de juros, a partir do qual novos cortes seriam contraproducentes.
A redução da 💥️Selic a mínimas históricas é apontada por analistas como fator de impulso para o dólar, uma vez que torna rendimentos locais atrelados aos juros básicos menos atraentes. Outros aspectos que favorecem a busca por segurança são as incertezas políticas e econômicas no Brasil, que podem ser ainda mais agravadas caso haja uma segunda onda global de infecções por 💥️Covid-19.
“A tendência do nosso dólar comercial, no curto e no médio prazo, continua indefinida”, disse Jefferson Rugik, da Correparti Corretora. “O risco de uma segunda onda do coronavírus se torna presente, e é ele o fator de definição de uma futura tendência.”
Na última sessão, o dólar negociado no mercado interbancário caiu 0,86%, a 5,2722 reais na venda.
O Banco Central fará neste pregão leilão de até 12 mil contratos de swap tradicional com vencimento em novembro de 2023 e fevereiro de 2023, para rolagem de contratos já existentes.
O que você está lendo é [Dólar cai forte a R$ 5,18 com apetite por risco no exterior; ata do Copom repercute].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
Wonderful comments