Temores sobre nova onda da Covid-19 impulsionam dólar a R$ 5,45

Dólar

Coronavírus ainda sustenta força do dólar ante o real (Imagem: Reuters/Beawiharta)

O 💥️dólar era negociado em alta contra o real, voltando a ganhar força depois das perdas da véspera, com temores sobre uma segunda onda de 💥️Covid-19 e tensões entre 💥️Estados Unidos e 💥️China prejudicando o apetite por risco nesta terça-feira.

A sessão era marcada ainda pela formação da Ptax de fim de mês, evento que, segundo analistas, deve gerar volatilidade no câmbio.

Às 10:35 (💥️horário de Brasília), o dólar (💥️USDBRL) avançava 1,01%, a 5,4558 reais na venda. Na B3, o dólar futuro subia 1,02%, a 5,464 reais.

O sentimento de risco dos 💥️mercados globais piorava nesta terça-feira, com dados pessimistas de grandes economias da 💥️Europa minando as esperanças sobre uma rápida recuperação econômica global diante da crise do 💥️coronavírus.

Os números sombrios eram agravados por temores sobre uma segunda da doença, que poderia forçar a volta de lockdowns prejudiciais.

O número de casos nos Estados Unidos, principalmente, “agrava as preocupações do mercado sobre o risco de as autoridades terem que voltar atrás no processo de reabertura dos negócios”, disse à 💥️Reuters Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho.

Industria,China

O pessimismo compensava dados promissores da China, cuja atividade industrial cresceu a um ritmo mais forte em junho (Imagem: Pixabay)

Ainda no radar dos investidores, 💥️o Parlamento da China sancionou uma lei de segurança nacional para Hong Kong nesta terça-feira, medida que tende a gerar resposta norte-americana, despertando incertezas sobre o futuro do acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Segundo Rostagno, o pessimismo compensava dados promissores da China, 💥️cuja atividade industrial cresceu a um ritmo mais forte em junho depois que o governo suspendeu restrições e ampliou o investimento.

No exterior, o dólar era vencedor contra a maioria dos pares arriscados do real.

O dólar caminhava para fechar o mês com alta de cerca de 2%, tendo recuperado nas últimas semanas as fortes perdas registradas no início de junho. No acumulado do segundo trimestre, o dólar deve registrar ganho de cerca de 4,9%, depois de ter disparado quase 30% apenas nos primeiros três meses de 2023.

O rali da moeda norte-americana tem sido associado por analistas a um cenário de juros baixos e incertezas econômicas e políticas locais.

Na segunda-feira, o dólar à vista caiu 0,73%, a 5,4252 reais na venda.

O Banco Central ofertará nesta terça-feira até 12 mil contratos de swap tradicional com vencimento em novembro de 2023 e março de 2023.

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