Ciclone causa danos às redes elétricas de SC e RS; milhões ficaram sem energia

Energia Elétrica Setor Elétrico ONS

A companhia afirmou que até a manhã desta quarta-feira, cerca de 750 mil unidades consumidoras seguiam sem eletricidade (Imagem: Unspalsh/@myfotocanva)

A distribuidora e comercializadora de energia Celesc registrou na terça-feira o maior dano da história da rede elétrica de 💥️Santa Catarina, diante da passagem de um ciclone extratropical pelo Sul do Brasil.

Em comunicado publicado nesta quarta-feira, a Celesc disse que o fenômeno climático provocou ventos de mais de 100 km/h, causando quedas de árvores, postes e placas sobre a rede elétrica, o que fez com que cerca de 1,5 milhão de consumidores ficassem sem energia na noite de terça.

A companhia afirmou que até a manhã desta quarta-feira, cerca de 750 mil unidades consumidoras seguiam sem eletricidade & embora o número possa variar, pois o sistema de telecomunicação da empresa também foi atingido pelo ciclone, impossibilitando a identificação total das áreas com problemas.

“Embora a Celesc estivesse preparada para a passagem do Ciclone com equipes de sobreaviso, os danos foram muito significativos”, disse a elétrica, que prevê que os trabalhos de reparo possam se estender por alguns dias em determinados locais, especialmente no interior do Estado.

Gaúchos também sem luz

O ciclone também causou sérios danos ao sistema de distribuição da 💥️Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) do 💥️Rio Grande do Sul, deixando 750 mil clientes sem energia na madrugada desta quarta — à tarde, o número já havia recuado para 430 mil.

Segundo nota da empresa, os maiores estragos foram verificados no litoral norte gaúcho e na Região Metropolitana de Porto Alegre, incluindo a capital, onde a estação meteorológica do aeroporto Salgado Filho verificou ventos de até 85,1 km/h.

Os danos no Estado também atingiram linhas de transmissão, com a interrupção de duas delas, que somadas são responsáveis pelo abastecimento de mais de 80 mil clientes, acrescentou a CEEE.

Segundo a empresa de serviços meteorológicos Climatempo, os ciclones extratropicais são áreas de baixa pressão atmosférica geralmente associados a frentes frias & quanto mais baixa a pressão do ar, mais fortes os ventos, podendo haver a formação dos “ciclones bomba”, como o que atingiu o Rio Grande do Sul.

O ciclone, que também passou de forma periférica pelo Paraná, teve o epicentro no litoral sul catarinense e litoral norte gaúcho, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

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