Weintraub é eleito para conselho do Banco Mundial

Abraham Weintraub

Weintraub deve ocupar um posto que estava vago no conselho a partir da primeira semana de agosto e cumprirá o restante do mandato que termina no dia 31 de outubro (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O ex-ministro da Educação 💥️Abraham Weintraub foi eleito diretor-executivo do 💥️Banco Mundial, de acordo com comunicado divulgado pela entidade, cujos funcionários levantaram questões em relação a comentários passados de Weintraub apontados como racistas.

Weintraub deve ocupar um posto que estava vago no conselho a partir da primeira semana de agosto e cumprirá o restante do mandato que termina no dia 31 de outubro, quando a posição será reaberta para eleição, disse o banco em comunicado divulgado em seu site.

A entidade disse que ele foi eleito pelo grupo que representa Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago, mas não deu detalhes sobre o placar da votação. O Brasil tem a maioria do poder de voto no grupo de nove países.

O diretor executivo que ocupava este posto anteriormente renunciou em dezembro.

A associação que representa os funcionários do Banco Mundial pediu no mês passado que a indicação de Weintraub fosse revista por causa de comentários feitos por ele no Twitter nos quais o então ministro ironizou o sotaque chinês, culpou a China pela Covid-19 e acusou o país asiático de buscar dominar o mundo.

Weintraub pediu demissão do Ministério da Educação em junho e anunciou que assumiria um cargo no Banco Mundial.

A demissão ocorreu após divulgação de uma reunião ministerial na qual ele chamou ministros do Supremo Tribunal Federal (💥️STF) de “vagabundos” e defendeu que fossem presos, o que fez com que o então ministro se tornasse alvo de um inquérito no Supremo.

Ele também é alvo de uma investigação no Tribunal de Contas da União (💥️TCU) sobre se usou de forma inapropriada um passaporte diplomático para viajar aos Estados Unidos, driblando regras de quarentena.

Em junho, a associação dos funcionários do Banco Mundial fez um apelo para que o comitê de ética da instituição suspendesse a indicação de Weintraub enquanto analisava se as declarações dele estão em linha com o código de conduta para os diretores do banco, que exige expressamente o respeito à diversidade.

Em resposta à carta dos funcionários, o presidente do conselho do comitê de ética do banco, Guenther Schoenleitner, disse que o Banco Mundial não tem influência sobre a indicação de diretores executivos, mas não toleraria declarações racistas de qualquer um que esteja servindo a instituição.

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