Quais ações ganham e perdem com a reforma tributária?

Aço-Usiminas

De acordo com o Itaú BBA, a Usiminas é uma das empresas que pode se beneficiar com o novo imposto sobre bens e serviços (Imagem: YouTube/Usiminas)

💥️Com a entrega da primeira parte da 💥️reforma tributária pelo governo ao 💥️Congresso no mês passado, o mercado tem levantado discussões sobre os potenciais impactos da proposta às empresas brasileiras.

Analistas do 💥️Credit Suisse sugeriram que a união do 💥️PIS e 💥️Cofins em um único imposto com alíquota de 12% poderia causar, no pior cenário, 💥️um impacto entre 5 e 6% na receita líquida e 9% no fluxo de caixa das operadoras de shopping centers.

No caso dos 💥️bancos, o 💥️UBS destacou que as instituições financeiras pagaram no ano passado R$ 24 bilhões em impostos do PIS/Cofins. Com o aumento das taxas, a estimativa é de que elas paguem💥️ um valor adicional de R$ 6 bilhões.

Para a equipe de estratégia e o time macro do 💥️Itaú BBA, algumas empresas podem se beneficiar do novo imposto. Os analistas afirmaram que os nomes vencedores podem ser 💥️Cyrela (💥️CYRE3), 💥️Gerdau (💥️GGBR4), 💥️Usiminas (💥️USIM5), 💥️NotreDame💥️ Intermédica (💥️GNDI3), 💥️Hapvida (💥️HAPV3), 💥️Klabin (💥️KLBN11), 💥️MRV (💥️MRVE), 💥️Via Varejo (💥️VVAR3), 💥️Magazine Luiza (💥️MGLU3), 💥️Suzano (💥️SUZB3), 💥️Vale (💥️VALE3) e 💥️Petrobras (💥️PETR4).

“Estão incluídas empresas que podem ter mais espaço para compensar impostos pagos anteriormente, seja porque estão em uma cadeia de valor agregado mais longa ou porque o COGS (custo de produtos vendidos) representa uma porcentagem maior de seus custos totais”, explicaram. Exportadores também sairiam beneficiados.

No lado das companhias mais afetadas, o Itaú BBA mencionou nomes do setor de 💥️shoppings (💥️brMalls (💥️BRML3), 💥️Iguatemi (💥️IGTA3) e 💥️Multiplan (💥️MULT3)) e de 💥️telecomunicações (💥️TIM (💥️TIMP3) e 💥️Vivo (💥️VIVT4)), além da 💥️Cogna (💥️COGN3) e da 💥️Fleury (💥️FLRY3).

“O impacto total de impostos mais altos poderia ser aliviado dependendo da capacidade da empresa de repassar os custos mais elevados aos preços”, destacaram os analistas.

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Uma redução no imposto corporativo beneficiaria nomes com maiores margens antes dos impostos, como a Vivo (Imagem: Divulgação/Vivo)

Próximos passos

Além do imposto sobre bens e serviços, o Itaú BBA acredita que a reforma tributária pode ser dividida em um imposto sobre a renda e um imposto sobre a folha de pagamentos.

“O governo declarou que 💥️pretende reduzir os impostos corporativos, introduzir um imposto sobre 💥️dividendos e eventualmente eliminar os juros sobre o capital próprio (💥️JCP). Isto simplificaria a estrutura tributária corporativa e tornaria o sistema brasileiro mais compatível com os padrões internacionais”, afirmaram os estrategistas.

As medidas afetariam principalmente bancos, concessionárias de serviços públicos (utilities), empresas de 💥️bebidas e operadoras de telecomunicações.

No entanto, uma redução no imposto corporativo beneficiaria nomes com maiores margens antes dos impostos, como 💥️Ambev (💥️ABEV3), 💥️Banco do Brasil (💥️BBAS3), 💥️Bradesco (💥️BBDC4), Petrobras, TIM, Vivo, Vale, 💥️Santander (💥️SANB11) e 💥️BR Distribuidora (💥️BRDT3).

O governo também disse que planeja reduzir os impostos sobre a folha de pagamentos como forma de estimular a criação de 💥️empregos no país. Segundo o Itaú BBA, isso poderia “compensar as empresas de serviços pelo impacto relativo negativo que sofreriam com a reforma do imposto sobre bens e serviços (devido à alta participação dos custos com folha de pagamentos nos custos totais)”. No entanto, essa proposta parece ter a menor possibilidade de aprovação.

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