Brasil sobe quatro colocações e fica em 62ª posição no Índice Global de Inovação
Em relação aos 37 países da América Latina e Caribe, o Brasil aparece na quarta posição (Imagem: Unsplash/@moritzerken)
O 💥️Brasil ficou na 62ª posição o Índice Global de Inovação (IGI), em 2023, subindo quatro posições na comparação com 2023, quando o país ficou na 66ª colocação no ranking que abrange 131 países.
Os números foram divulgados hoje (2) Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI & WIPO, na sigla em inglês). Apesar da melhora em relação a 2023, o país ainda abaixo da posição que ocupava em 2011, quando ficou na 47ª colocação.
Em relação aos 37 países da 💥️América Latina e Caribe, o Brasil aparece na quarta posição atrás do 💥️Chile (54º), 💥️México (55º) e 💥️Costa Rica (56º).
No ranking global, os 10 países mais bem colocados do índice são: 💥️Suíça, 💥️Suécia, 💥️Estados Unidos, 💥️Reino Unido, 💥️Holanda, 💥️Dinamarca, 💥️Finlândia, 💥️Cingapura, 💥️Alemanha e 💥️Coreia do Sul.
Na avaliação da 💥️Confederação nacional da Indústria (💥️CNI), parceira na produção e divulgação do IGI desde 2017, apesar da melhora em relação ao ano passado, a posição do Brasil é incompatível com o fato de o país ser a 9ª maior economia do mundo.
“O Brasil continua numa posição abaixo de seu potencial. Precisamos melhorar o financiamento à inovação, fortalecer parcerias entre governo, setor produtivo e academia, estruturar políticas de longo prazo e priorizar a formação de profissionais qualificados”, disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
O Brasil continua numa posição abaixo de seu potencial (Imagem: Flickr/Isac Nóbrega/PR)
O relatório destaca que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) tende a ser um obstáculo para certas atividades inovadoras, mas, ao mesmo tempo catalisa a inventividade em outros setores, notadamente na área da saúde.
“Para a CNI, o papel da inovação se mostra cada vez mais imprescindível diante de um período de incertezas e de retração na economia provocadas pela pandemia. Se de um lado as empresas se veem com possibilidades escassas de investimentos, de outro precisam buscar alternativas para sobreviverem e manterem seus empregados. Daí a necessidade de ser criativo e apostar na inovação como um diferencial para sair mais forte da pandemia”, informou a CNI.
O IGI é composto por 80 indicadores de 30 fontes internacionais públicas e privadas. De acordo com a CNI, desse total, 58 representam dados concretos, 18 são indicadores compostos e quatro são perguntas de pesquisa. A pontuação em cada um dos indicadores é analisada e comparada entre os países, estabelecendo a posição no ranking para cada indicador, subpilar e pilar.
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