Bancos retomam demissões e cortes já superam 60 mil em 2023
O Citigroup disse nesta semana que vai retomar as demissões, seguindo os passos de rivais como Deutsche Bank e HSBC, que reiniciaram os cortes em maio e junho (Imagem: Reuters/Keith Bedford)
O número de demissões em bancos em 2023 deve ser o maior em cinco anos.
Após uma pausa durante as quarentenas, bancos como 💥️Citigroup e 💥️HSBC reiniciaram os cortes, levando o número bruto de demissões anunciadas para um total de 63.785 desde janeiro, de acordo com análise da Bloomberg de documentos regulatórios. Isso coloca o setor no caminho para ultrapassar as quase 80.000 demissões divulgadas no ano passado, a maior retração desde 2015.
Mais de 30 bancos & da 💥️Europa, 💥️América do Norte, 💥️Ásia e 💥️África & estão por trás das reduções planejadas. O total real deve ser maior porque muitos bancos demitem funcionários sem divulgar os planos. Bancos citam a necessidade de reduzir despesas para compensar o custo do aumento da inadimplência durante a pandemia, bem como despesas para cumprir regulamentações mais rígidas e investir em tecnologia digital.
O total de cortes de empregos divulgados desde o início de 2014 agora é de cerca de meio milhão. Para efeito de comparação, o 💥️JPMorgan Chase, maior banco dos 💥️Estados Unidos, empregava 256.710 pessoas no fim de junho.
O Citigroup disse nesta semana que vai retomar as demissões, seguindo os passos de rivais como Deutsche Bank e HSBC, que reiniciaram os cortes em maio e junho. As demissões no Citi afetarão menos de 1% da força de trabalho global, que era de cerca de 204.000 no fim do segundo trimestre.
Bancos com sede na Europa, que não se recuperaram da crise financeira de 2008 tão rapidamente quanto os dos Estados Unidos, respondem pela maior parte dos cortes de empregos anunciados.
O movimento é impulsionado em grande parte pelo HSBC, que em fevereiro anunciou que reduzirá a força de trabalho em 35.000 pessoas como parte de um plano para cortar US$ 4,5 bilhões em custos em unidades de baixo desempenho nos EUA e na Europa.
Com a pandemia semeando incerteza econômica, é um mercado difícil para profissionais do setor bancário desempregados. As vagas de emprego em serviços financeiros caíram 55% em Londres em julho, com queda de 39% em agosto na comparação com o ano anterior, de acordo com dados compilados pela empresa de recrutamento Morgan McKinley.
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