Ações do HSBC e do StanChart despencam para mínima de 22 anos após operação
Os relatórios continham informações sobre mais de US$ 2 trilhões em transações entre 1999 e 2017 (Imagem: Reuters/Ralph Orlowski)
As ações do 💥️HSBC em Hong Kong e do Standard Chartered em 💥️Londres caíam para mínimas desde pelo menos 1998 nesta segunda-feira, após reportagens afirmando que eles e outros bancos, incluindo 💥️Barclays e 💥️Deutsche Bank, movimentaram grandes somas de 💥️fundos supostamente 💥️ilícitos ao longo de quase duas décadas, apesar dos sinais sobre a origem do dinheiro.
As reportagens publicadas pelo BuzzFeed e outras 💥️empresas de mídia foram baseadas em relatórios de atividades suspeitas (SARs) vazados, apresentados por 💥️bancos e outras instituições financeiras à Rede de Execução de Crimes Financeiros (FinCen) do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.
As 💥️ações do HSBC em Londres caíam 5,2%, para seu nível intradia mais baixo desde 2009, depois que as ações do banco em 💥️Hong Kong tocaram a mínima de 25 anos. Os papéis caíram quase pela metade desde o início do ano.
O StanChart recuava 4,6% em Londres, para seu nível mais baixo desde 1998, em um cenário de uma queda mais ampla no mercado com o índice de bancos europeus STOXX caindo 4,8%.
Mais de 2.100 SARs, que em si não são necessariamente prova de irregularidades, foram obtidos pelo BuzzFeed News e compartilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) e outras organizações de mídia.
Em um comunicado à 💥️Reuters no domingo, o HSBC disse que “todas as informações fornecidas pelo ICIJ são históricas”. O banco disse que, a partir de 2012, embarcou em uma “jornada de vários anos para reavaliar sua capacidade de combater crimes financeiros”.
As ações do HSBC em Londres caíam 5,2%, para seu nível intradia mais baixo desde 2009 (Divulgação: HSBC)
O StanChart disse em comunicado que leva sua “responsabilidade de combater crimes financeiros extremamente a sério e investiu substancialmente em programas de compliance”.
Os relatórios continham informações sobre mais de 2 trilhões de dólares em transações entre 1999 e 2017, que foram sinalizadas como suspeitas por departamentos internos de compliance das instituições financeiras.
O ICIJ disse que os documentos vazados são uma pequena fração dos relatórios apresentados ao FinCEN. HSBC e StanChart estavam entre os cinco bancos que apareceram com mais frequência nos documentos, informou o ICIJ.
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