Investidores fazem correções técnicas na soja e milho em dia com sinais de alerta
Colheita lenta nos EUA ajuda a botar pressão nos preços futuros dos grãos (Imagem:
REUTERS/Enrique Marcarian)
As principais commodities agrícolas estão na carona de alguns fundamentos próprios e da economia global e fazendo os investidores realizarem lucros. O movimento começou assim a semana, mas se acentuou nesta quinta (24) com a 💥️soja e o 💥️milho.
Após as máximas da semana passada, as atenções com uma nova escalada da covid-19 na Europa e a pressão da colheita, ainda sem ritmo nos Estados Unidos, estão trazendo para baixo os futuros dos grãos na CBOT (Chicago).
As correções técnicas, ao redor das 10h15 (Brasília), nos contratos de oleaginosa, de novembro a março, perdem de 9 a 8 pontos (mais de 1%) no intervalo de US$ 10,05/bushel; no milho, nos vencimentos de dezembro a março, as quedas são entre 3,6 e 4 pontos, US$ 3,64 e US$ 3,73.
O risco de novas restrições pela pandemia se espalhar, além das anunciadas na França, Reino Unido e Bélgica, e o sinal amarelo aceso na Alemanha – que ontem anunciou pouco otimismo dos empresários em uma recuperação mais rápida da economia – estão influenciando em nova rodada de aversão ao risco.
As bolsas de valores caem no mundo e o dólar se reforça frente a outros moedas fortes. No Brasil a mesma coisa.
Pode haver uma reversão com a divulgação do índice de pedidos de seguro-desemprego e vendas de habitações nos Estados Unidos, caso as expectativas confirmem leves melhoras.
Em relação à colheita americana da soja e milho, os trabalhos em fase inicial refletem nos preços, costumeiramente todos os anos, ainda agora adicionado ao tempo seco, mesmo que o potencial das lavouras indique algum recuo na produção, como já informou o governo.
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