Bancos aconselham Havan a adiar IPO bilionário

Havan

A empresa, sediada em Brusque, em Santa Catarina, havia entrado no final de agosto com documentos preliminares para um IPO (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

A 💥️Havan Lojas de Departamentos está sendo aconselhada pelos assessores financeiros a adiar sua oferta pública inicial de ações dada recente turbulência do mercado, de acordo com pessoas familiarizadas com as conversas.

A empresa, sediada em Brusque, em Santa Catarina, havia entrado no final de agosto com documentos preliminares para um IPO, mas os bancos envolvidos na transação estão dizendo à empresa para adiá-la, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas porque as discussões são privadas. A Havan não precisa de dinheiro imediato e pode esperar até que os mercados melhorem, de acordo com as pessoas.

Procurada, a Havan não comenta.

A transação, uma das mais esperadas na safra recente de 💥️IPOs do Brasil, está sendo conduzida por Banco 💥️Itaú BBA, 💥️XP Investimentos, 💥️BTG Pactual, 💥️Morgan Stanley, 💥️Bank of America, 💥️Bradesco BBI, 💥️Banco Safra e 💥️Banco Santander Brasil. A varejista esperava ser avaliada entre R$ 100 bilhões e R$ 70 bilhões de reais, disse uma das pessoas.

A Havan, do empresário Luciano Hang, tem cerca de 149 lojas em 112 municípios e registrou uma receita líquida ajustada de cerca de R$ 756 milhões em 2023, segundo dados do prospecto preliminar e de seu site.

Hang emergiu como um dos mais ferrenhos defensores do presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2018 e costuma colocar réplicas da Estátua da Liberdade na frente de suas lojas.

Ofertas adiadas

O ano mais movimentado da década para ofertas públicas iniciais do Brasil perdeu fôlego, à medida que os mercados do país azedaram e os investidores estrangeiros foram embora. O real perdeu quase um terço de seu valor neste ano e o Ibovespa em dólar tem o pior desempenho entre os 93 principais índices mundiais.

A 💥️Caixa Econômica Federal interrompeu mais uma vez a estreia pública de sua unidade de seguros Caixa Seguridade no final de setembro, uma oferta que podia arrecadar mais de R$ 10 bilhões. A gigante do açúcar Cosan também cancelou o IPO de sua subsidiária Compass Gás e Energia, negócio que poderia ter levantado até R$ 5 bilhões. Outras ofertas menores de incorporadoras também estão sendo abandonadas.

O varejista Grupo Mateus e a Sequoia Logística e Transportes, que tem o fundo Warburg Pincus como acionista, ainda programam a definição de preço de seus IPOs para esta semana. No caso da Sequoia, a empresa reduziu o piso da faixa alvo de preço da oferta, disseram três pessoas familiarizadas com o assunto.

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