Bens de capital: Metal Leve teria maior baque do setor com escassez de produtos de aço, avalia Ágora
A Ágora Investimentos decidiu seguir com a recomendação de venda para o papel da Mahle Metal Leve, com preço-alvo de R$ 15 (Imagem: Facebook/MAHLE)
O ritmo de recuperação industrial brasileira corre o risco de ser prejudicado pela escassez de produtos siderúrgicos, disse a 💥️Ágora Investimentos. O problema foi discutido durante a reunião realizada na última quarta-feira (7) entre entidades das indústrias de veículos e bens de capital, como a Associação Brasileira das Montadoras (💥️Anfavea) e a Associação Brasileira de Bens de Capital (💥️Abimaq).
No evento, a Anfavea 💥️reduziu as estimativas de perda para o ano. Agora, a associação projeta quedas de 35% na produção, 31% em vendas e 34% nas exportações. Os números refletem a expectativa de melhora no setor em relação a julho, mas a contração é nítida comparada a janeiro, quando a entidade apostava em crescimento de vendas de 9,4%.
“Não podemos carimbar que esses números vão acontecer. Temos momento complicado no país, como debate sobre o teto fiscal e instabilidade política”, ressaltou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.
Na avaliação da Ágora, mesmo que a escassez de 💥️aço afetasse todas as ações do setor, a 💥️Mahle Metal Leve (💥️LEVE3) sentiria o maior impacto, já que sua dependência em relação à produção local é muito grande.
Por ora, a Ágora decidiu seguir com a recomendação de venda do papel, com preço-alvo de R$ 15.
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