A renda fixa está morta? O que esperar daqui para frente
Tudo isso deve ser analisado no detalhe, através de uma análise de crédito (no caso de títulos de crédito privado), uma análise de balanço (no caso de ações) ou uma análise do histórico dos gestores (no caso dos fundos).
“De tempos em tempo, a depender do cenário macroeconômico, é importante você rebalancear a sua carteira retirando aqueles ativos que já andaram bastante”, afirma (Imagem: Reuters/Jason Lee)
Se você apenas alterar o tipo de ativo que compra, sem considerar uma boa análise, pode apenas estar trocando menos risco por mais risco, sem que isso signifique aumentar o potencial de retorno da sua carteira.
Por exemplo, quem olha para a performance histórica de 1 ano dos títulos do Tesouro IPCA+ 2035 e dos Prefixados 2025 verá retornos agressivos de 37% e 22%.
Isso aconteceu pois tivemos um dos maiores ciclos de queda dos juros já vistos em nossa economia. Isso não deve se repetir no futuro!
As taxas de mercado até podem cair mais, porém não seria um movimento de mesma magnitude. Seria uma queda mais marginal, com baixo impacto em termos de rentabilidade.
Enquanto a economia ainda estava fraca, as ações não performaram tanto ao mesmo tempo que os juros caíram por redução da inflação.
Agora estamos esperando uma retomada da atividade para 2023 e 2023, o que será muito positivo para o preço das ações, enquanto a queda da Selic para 4,5% já está embutida nos preços dos títulos públicos.
O cenário mudou!
E você tem que repensar a sua carteira também.
✅Artigo escrito por Marília Fontes
✅Sócia-fundadora da Nord Research e especialista em Renda Fixa
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