Eleito, Biden consultaria aliados sobre futuro de tarifas à China, dizem assessores
A disputa comercial acirrada é só uma das principais fontes de tensão entre Washington e Pequim (Imagem: Reuters/Jason Lee)
O democrata 💥️Joe Biden consultaria imediatamente os aliados dos 💥️Estados Unidos antes de decidir sobre o futuro das tarifas de seu país à 💥️China, buscando uma “alavancagem coletiva” para se fortalecer diante de Pequim, se for eleito presidente, disseram alguns de seus principais assessores na quarta-feira.
Em uma entrevista à 💥️Reuters seis dias antes da eleição presidencial, os dois assessores disseram que o ponto de partida seria não repetir os erros do presidente 💥️Donald Trump, que impôs tarifas a produtos europeus e canadenses como parte de sua pauta “A América Primeiro”, antagonizando parceiros norte-americanos essenciais.
“O erro do governo Trump foi andar sozinho. E isso deu à China uma saída de emergência”, disse Jeffrey Prescott, ex-conselheiro sênior de política externa do governo do ex-presidente 💥️Barack Obama.
Os assessores não quiseram dizer se o candidato presidencial democrata, caso eleito, estaria inclinado a revogar as tarifas enormes que Trump usa para manter uma 💥️guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
“Ele não se fechará em nenhuma postura prematura antes de vermos exatamente o que estamos herdando”, disse Prescott. “Mas consultar aliados será uma parte central disto.”
A disputa comercial acirrada é só uma das principais fontes de tensão entre Washington e Pequim, cujas relações atingiram seu ponto mais baixo em décadas devido a uma série de temas, como o 💥️coronavírus, 💥️Hong Kong, roubo de propriedade intelectual, direitos humanos, 💥️Taiwan e o Mar do Sul da China.
Ainda há duvidas sobre a perspectiva de Biden agir rapidamente para reduzir as tarifas se for eleito (Imagem: Reuters/ Brian Snyder)
A China é um tema de política externa central da campanha presidencial de 2023. Em comícios, Trump afirmou muitas vezes que Biden adotará uma postura mais branda com o país asiático.
Biden reagiu, dizendo que será mais duro com a China do que Trump e que não temerá usar barreiras comerciais & mas somente quando elas fizerem sentido.
Em maio, por exemplo, ele disse ao sindicato de metalúrgicos dos EUA que as tarifas ao 💥️aço e ao alumínio permanecerão até se negociar uma solução global que limite o excedente de produção, centrado em grande parte na China.
Trump e seus assessores argumentam, sem provas, que a própria China está pagando as tarifas norte-americanas. Devido às implicações políticas de se amenizar a pressão sobre a China, ainda há duvidas sobre a perspectiva de Biden agir rapidamente para reduzir as tarifas se for eleito.
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