Um ano depois, família de protetor de terra na Amazônia afirma que nada mudou
O governo disse que protegeria nossas terras, mas nada mudou (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Madeireiros ilegais estão operando sem controle na 💥️Amazônia brasileira em meio à pandemia do 💥️coronavírus, apesar do governo ter prometido agir depois que um ativista pró-terras indígenas foi morto há exatamente um ano tentando proteger a floresta, afirmou o primo da vítima.
Paulo Paulino Guajajara, ou Lobo, estava caçando no dia 1º de novembro de 2023 dentro da reserva da Araribóia, no Maranhão, quando foi atacado e baleado na cabeça. Seu primo, Laércio Guajajara, foi ferido mas escapou com vida.
Lobo e Laércio faziam parte de um grupo de 120 voluntários indígenas Guajajara, conhecidos como “Guardiões da Floresta”, que patrulham áreas protegidas da maior floresta tropical do mundo, queimando acampamentos e madeira de madeireiros ilegais.
“O governo disse que protegeria nossas terras, mas nada mudou. O desmatamento continua”, disse Laércio à Thomson Reuters Foundation por telefone, solicitando que sua localização não seja revelada por motivos de segurança.
“Um ano depois da morte de Lobo, ninguém ainda foi preso.”
O desmatamento na Amazônia atingiu seu ápice nos últimos 11 anos em 2023, com defensores do meio ambiente e cientistas culpando as políticas do presidente direitista 💥️Jair Bolsonaro que reverteu proteções ambientais e apelou para o desenvolvimento florestal.
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