Apagão no Amapá não foi provocado por raio, diz laudo

Amapa

Segundo a polícia, haverá outro laudo mais detalhado, com informações mais precisas, que ainda estão sendo apuradas (Imagem: Divulgação/ Ministério de Minas e Energia)

Um laudo preliminar realizado no transformador que pegou fogo em uma subestação em 💥️Macapá detectou que o incêndio teve início após uma peça do equipamento superaquecer.

Esse mesmo laudo descarta que foi o raio o causador da avaria do transformador. Além disso, o para-raios do local não acusou nenhuma anormalidade.

O incêndio provocou um apagão em 13 das 16 cidades do estado, afetando cerca de 700 mil pessoas.

“O perito emitiu uma constatação informando que o problema ocorreu em uma das buchas do transformador, houve um superaquecimento, e isso gerou o incêndio. E esse incêndio foi contido pelo corpo de bombeiros do estado. Na empresa não havia uma guarnição que pudesse conter o fogo”, informou a delegada Janeci Monteiro, da 💥️Polícia Civil do Amapá, em coletiva realizada hoje (11).

Dos três transformadores no local, um pegou fogo e sobrecarregou o segundo, que acabou danificado. O terceiro já não estava funcionando.

Segundo a polícia, haverá outro laudo mais detalhado, com informações mais precisas, que ainda estão sendo apuradas.

A polícia abriu investigações para verificar se o incêndio foi provocado por ação humana. Essa suspeita levou a polícia a cumprir mandados no escritório da empresa responsável pela subestação.

A empresa responsável pela transmissão de energia é a Linhas de Macapá Transmissora de Energia, pertence ao grupo Gemini, e que comprou a Isolux, empresa que prestava o serviço anteriormente.

Caso seja comprovada a responsabilidade da empresa, ela poderá responder pelo crime de atentado à segurança ou ao fornecimento de serviço público.

A pena é de um a cinco anos de reclusão, além de reparação civil.

O apagão deixou praticamente todo o estado sem energia por cerca de 80 horas. Após esse primeiro momento, a luz começou a ser distribuída, mas de forma insuficiente.

Regiões ficam por algumas horas com luz e depois ela é cortada, para que outras regiões passem a receber luz.

Mas os moradores reclamam que o rodízio está sendo feito de forma desigual, com alguns locais recebendo energia por mais tempo que outras.

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