Fintechs dos EUA fundadas por mulheres captam menos recursos
Fintechs fundadas por mulheres ainda enfrentam preconceitos difíceis de superar, disse Alaina Sparks, diretora-gerente e líder da prática de fintechs dos EUA na Deloitte (Imagem: Divulgação/TV Brasil)
À medida que um volume recorde de capital de risco flui para o setor de fintechs, mulheres empresárias ficam para trás em relação aos homens na captação de recursos.
Empresas apenas com mulheres fundadoras representavam 3,8% das fintechs que atraíram capital neste ano até outubro nos 💥️Estados Unidos, mas captaram proporcionalmente menos recursos & apenas 0,9% do dinheiro total levantado por essas empresas, de acordo com a Crunchbase, que fornece dados, ferramentas e pesquisas sobre empresas privadas.
Empresas de tecnologia financeira levantaram um recorde de US$ 16,9 bilhões nos primeiros três trimestres de 2023 & um aumento de 20% em relação ao ano anterior, de acordo com a Crunchbase -, mas empresas com fundadoras têm perdido oportunidades de desenvolver produtos e atrair clientes, mesmo quando firmas fundadas por homens são capazes de avançar.
Fintechs fundadas por mulheres ainda enfrentam preconceitos difíceis de superar, disse Alaina Sparks, diretora-gerente e líder da prática de fintechs dos EUA na Deloitte.
“Estamos operando nesta intersecção de finanças e tecnologia, que são ambos setores lamentavelmente sub-representados pelas mulheres, em primeiro lugar”, disse Sparks.
As fintechs que possuem homens e mulheres entre os fundadores representavam quase 11% das empresas que atraíam capital, mas recebiam 6,9% do financiamento total, de acordo com a Crunchbase.
A parcela de financiamento para fintechs fundadas por mulheres e um mix de homens e mulheres caiu após atingir um pico em 2017 e 2018, pois levantaram menos financiamentos de grande porte nos últimos dois anos.
“A porcentagem do universo para fundadores do sexo masculino já é grande, então continuamos a ver mais dólares indo para eles conforme essas rodadas se expandem”, disse Katie Palencsar, que comanda o Female Innovators Lab, um programa em Nova York administrado pela empresa de capital de risco Anthemis e pelo Barclays, que apoia mulheres em fintechs.
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