Análise: Chuwi Hi10 Max, um tablet com Windows 11 para produtividade e não só

O Chuwi Hi10 Max é um tablet 2-em-1 que combina a versatilidade de um dispositivo portátil com a funcionalidade de um mini-laptop. Este equipamento foi projetado para utilizadores que procuram um produto acessível, mas funcional, ideal para consumo multimédia, trabalho e navegação na web.

Análise: Chuwi Hi10 Max, um tablet com Windows 11 para produtividade e não só

Com um ecrã IPS Full HD de 12,96", um processador Intel N100 12th gen Quad-Core @ 3,4 GHz, e o sistema operativo Windows 11, o novo Chuwi Hi10 Max promete oferecer uma experiência satisfatória para tarefas do dia a dia. Mas será que cumpre? Vamos descobrir.

Na caixa

Ao abrir a caixa do Chuwi Hi10 Max, somos recebidos com um design elegante e minimalista.

A caixa inclui, assim, o próprio tablet com capa magnética traseira, um carregador USB-C e o manual de instruções. Caso opte pelos acessórios adicionais, como o teclado magnético ou a caneta Stylus, o Hi10 Max transforma-se num verdadeiro dispositivo 2-em-1, pronto para melhorar a produtividade.

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Qualidade de construção e design

O tablet apresenta uma estrutura em alumínio, que lhe confere uma sensação de robustez, embora mantenha um peso leve (cerca de 780g), tornando-o fácil de transportar.

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O Chuwi Hi10 Max apresenta um design simples, mas funcional e muito prático. A estrutura em alumínio confere-lhe uma sensação de robustez, embora mantenha um peso leve (cerca de 780g), tornando-o fácil de transportar.

O acabamento em cinza é subtil e profissional, incluindo pequena perfuração em toda a moldura exterior para permitir a circulação de ar, promovida por uma pequena ventoinha. As margens do ecrã não são exageradamente finas, permitindo pegar facilmente no tablet sem interferir no ecrã, conseguindo, ao mesmo tempo, oferecer uma boa área de ocupação.



Na parte lateral encontramos uma boa distribuição de portas: do lado direito, entrada jack 3,5mm para auriculares e USB-A 3.2; do lado esquerdo, uma porta micro-HDMI 1.4 e duas USB-C; e em cima os botões de Power e Volume.

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Quando a câmaras, a frontal de 5 MP encontra-se ao centro, na disposição horizontal, entre 2 microfones. Já a traseira, de 8 MP, encontra-se num dos cantos.

Finalmente, no que respeita aos altifalantes, encontram-se discretamente nas margens do ecrã, num corte subtil, permitindo assim a projeção do som na direção do utilizador.

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Ecrã

O ecrã de 12,96" tem uma proporção 3:2 e uma resolução de 2880x1920 píxeis, algo que pode ser equiparado a 3K, uma especificação de destaque neste tablet. A tecnologia IPS proporciona cores vibrantes e bons ângulos de visão. Já em termos de pretos, com o brilho acima de 50% é notório alguma quebra de uniformidade da cor (bleeding), mais acentuado em algumas extremidades do ecrã.

Em ambientes muito iluminados, nomeadamente na rua com luz natural, o brilho máximo de 430 nits não impressiona, mas também não fica aquém, não comprometendo a legibilidade do que quer que seja.

Desempenho

Equipado com o processador Intel Alder Lake-N100 12th gen, com 12 GB de RAM LPDDR5 a 4 GHz e drive SSD NVMe de 512 GB, o Hi10 Max tem tudo o que precisa para a generalidade das tarefas de produtividade, incluindo mesmo algumas que possam exigir um pouco mais, principalmente a nível de transferência e tratamento de ficheiros de grandes dimensões.

No entanto, para aplicações mais exigentes, como edição de vídeo de alta resolução ou jogos, o desempenho é limitado e, obviamente, deixa de ser uma solução apropriada. A utilização de multitasking é possível, mas abusar de muitas aplicações abertas simultaneamente pode resultar em alguns atrasos.


O sistema operativo Windows 11 é um dos pontos fortes, principalmente no que respeita a produtividade, como Microsoft Office, e outras ferramentas mais conhecidas. Para estudantes ou utilizadores casuais, é mais do que suficiente.

Em termos de benchmarks, obteve uma pontuação de 3101 no PCMark 10 e no 1136/2688 no Geekbench 6.3.0

Autonomia

A bateria, com capacidade de 36,48 Wh (7,6 V/4800 mA), oferece uma autonomia aceitável para um dia de uso moderado. No entanto, para utilização intensiva, como reprodução de vídeos ou chamadas em videoconferência, a carga poderá não ir além das 4 a 5 horas.

Funcionalidades Adicionais

Um dos pontos de destaque do Hi10 Max é a possibilidade de acoplar um teclado magnético, transformando o tablet num laptop compacto.


A compatibilidade com a caneta Stylus (protocolo MPP) é também um ponto de grande destaque, sendo útil para notas manuscritas ou desenhos, e muito prática para interação no ecrã em geral.

O modelo H7 da Chuwi, tem então capacidade para 4096 níveis de pressão e interação por proximidade com 2 botões.

Veredicto

O Chuwi Hi10 Max é uma solução muito versátil e equilibrada para quem procura um tablet 2-em-1 acessível, com boas funcionalidades e um desempenho adequado para tarefas diárias, com capacidade para o segmento de produtividade (ainda que seletiva). Não é, portanto, indicado para utilizadores que necessitam de hardware potente, mas é uma excelente opção para a generalidade dos estudantes, utilizadores casuais e para consumo de multimédia.

O seu design, quer queiramos, quer não, está em linha com o já conhecido estilo do Surface Pro da Microsoft: suporte traseiro ajustável, perfuração para promover a circulação interna de ar, teclado magnético e Stylus com protocolo MPP.

A qualidade de construção e dos materiais também se destaca como ponto positivo, o teclado magnético tem retroiluminação e TouchPad, e a caneta Stylus é de alumínio e inclui um bico de substituição.

Como pontos menos positivos destaco a qualidade de som, que ainda que tenha um stereo bem implementado, é pobre a nível de médios, e o equilíbrio dos pretos no ecrã.

O tablet Chuwi Hi10 Max está disponível a partir de 287,10€ (IVA incluído), utilizando o código de desconto 💥️Hi188. Para a versão com teclado magnético acrescenta 34€, e com Stylus acrescenta 23€, sendo que a versão com ambos é a que mais compensa (332,10€). O envio é gratuito e feito a partir de armazém europeu.

Chuwi Hi10 Max

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