Torres de escritórios em Wall Street estão quase vazias

Wall Street

Segundo dados de localização de celulares, o tráfego de pedestres na primeira semana de dezembro correspondia a apenas 20,4% do nível em 2023 (Imagem: REUTERS/Mike Segar)

No edifício do 💥️Goldman Sachs em Downtown, Nova York, o pequeno grupo de funcionários encolheu ainda mais.

Perto da Times Square, no 💥️Morgan Stanley e no 💥️Bank of America, o tráfego de pedestres também diminuiu. O mesmo se aplica à Park Avenue, no prédio do 💥️JPMorgan.

Por toda Manhattan, o 💥️coronavírus esvazia cada vez mais as grandes torres de escritórios da cidade & de forma quantificável. Segundo dados de localização de celulares, o tráfego de pedestres na primeira semana de dezembro correspondia a apenas 20,4% do nível em 2023. O volume é mais baixo em relação aos 24,2% no final de outubro e o menor desde agosto.

Esses números, coletados pela 💥️Placer.ai, que analisou dados de localização de smartphones detectados dentro de cerca de 20 dos maiores escritórios de Manhattan, apontam para uma realidade preocupante: que, apesar das iminentes vacinas, o otimismo sobre o retorno aos escritórios alardeado durante o verão e o outono evaporou com a segunda onda de Covid-19, que fechou as empresas mais uma vez.

A análise do tráfego de pedestres analisou os principais bancos de Wall Street, bem como o One World Trade Center, o Empire State Building, os escritórios do Google e outros. A Placer.ai também disse que a distância percorrida pelo visitante médio diminuiu para o menor nível desde agosto, um sinal de que funcionários que haviam começado a retornar aos escritórios optaram por ficar em casa novamente.

Os dados estão de acordo com 💥️relatos de empresas de Wall Street, como Goldman Sachs e Morgan Stanley, cujo número de funcionários presentes nos escritórios caiu ao longo do mês passado. E poucas empresas esperam que isso mude em breve. A maioria dos funcionários da American Express, por exemplo, trabalhará de casa até pelo menos junho, em vez de ir à sede em Manhattan, disse a empresa.

Esta semana, o prefeito Bill de Blasio alertou que uma paralisação em grande escala pode ocorrer logo após o Natal.

A reversão é um golpe para empresas e varejistas que historicamente serviram e dependeram de funcionários de escritórios de Manhattan.

“Espero que a vacina nos salve”, disse Iqbal Chowdhury, que vendeu apenas US$ 20 em mercadorias em um dia recentemente em seu quiosque, a minutos do escritório do Citigroup, em Tribeca. “Foi ruim na primavera, foi ruim no verão e no outono. Eu não pensava que seria tão ruim de novo.”

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