Boi em falta pode derrubar profecia das 2ªs quinzenas, mais ainda deste atípico janeiro
Pastos ainda em recomposição não estão engordando bois em volumes maiores (Imagem: JBS/Imprensa)
O mercado 💥️boi-carne sempre opera em baixa na segunda quinzena, quando a carteira do brasileiro está mais vazia, com raras exceções, como entre setembro e novembro. Nesta segunda quinzena que está chegando, pode ser uma dessas exceções ao menos para o boi.
Como naquele período, a escassez aguda de animais acabados leva jeito de anular, inclusive, o adicional de baixa sazonal de janeiro, e já há negócios pontuais em até R$ 290, ficando cada vez mais próximos das cotações de novembro.
Tradicionalmente, janeiro sempre foi fraco depois dos gastos de fim de ano da população e mais férias, com o agravante, neste atípico, de que a 💥️pandemia instalada já vem limando a demanda e o poder de compra e não tem nem mais o 💥️auxílio emergencial.
Mas os 💥️frigoríficos precisam originar bois, mesmo que seja da mão para boca. O básico precisa ter para o necessário do atacado e varejo. Houve uma recomposição das exportações nos primeiros dias do ano, mas ainda é cedo para avaliar se é essa demanda que apoia os preços.
O boi passou dos R$ 284 pela 💥️Agrifatto, em alta pelo segundo dia, de 0,94% nesta quarta (13). Encostou nos R$ 280 pela Scot Consultoria. E alcançou R$ 283,95 pelo 💥️Cepea/Esalq, ontem. Tudo em São Paulo.
💥️Do dia 7 para cá, saiu dos R$ 277, quando Yago Travagini, da Agrifatto, em conversa com Money Times, adiantou que se passasse do R$ 280, teria fôlego para avançar os R$ 285 no mês, mesmo com a possibilidade de que em fevereiro já tenha algum volume maior de bois. As pastagens estão se recompondo com a chuva.
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