Banco do Brasil: analistas defendem que saída de Brandão não afeta fundamentos da empresa

André Brandão

Em comunicado divulgado ao mercado nesta quinta-feira, o Banco do Brasil disse que não recebeu comunicação formal do governo sobre qualquer decisão no que diz respeito à saída do CEO (Imagem: Wikimedia Commons)

A notícia sobre uma possível saída de André Brandão no comando do 💥️Banco do Brasil (💥️BBAS3) foi mal recebida pelo mercado, tanto que as ações da estatal apresentaram uma queda expressiva no pregão de ontem, tendo recuado 4,94% no fechamento, a R$ 37,55.

💥️De acordo com o site O Antagonista, o presidente 💥️Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, 💥️Paulo Guedes, estariam planejando a demissão de Brandão, que assumiu a presidência da instituição há pouco mais de quatro meses, substituindo Rubem Novaes.

O presidente estaria insatisfeito com as recentes medidas da estatal, como as demissões voluntárias de 5 mil funcionários 💥️e o fechamento de 361 agências, escritórios e postos de atendimento até junho.

Em comunicado divulgado ao mercado nesta quinta-feira, o Banco do Brasil disse que não recebeu comunicação formal do governo sobre qualquer decisão no que diz respeito à saída do CEO.

Hoje mais cedo, Bolsonaro 💥️foi questionado por um apoiador se demitiria Brandão. O presidente optou por se manter em silêncio.

Analistas de duas corretoras comentaram sobre o assunto e chegaram a um consenso: a demissão de Brandão é negativa, pois pode ser vista como interferência política do governo.

Segundo a 💥️Ativa Investimentos, a notícia 💥️coloca em xeque qualquer possibilidade de o Banco do Brasil assumir uma gestão mais liberal no momento.

Na avaliação da 💥️XP Investimentos, ela sinaliza de maneira positiva para o mercado que o mandato de Brandão seria voltado para ganho de eficiência por meio de uma reestruturação organizacional. Ainda assim, à espera de uma confirmação, a corretora manteve recomendação de compra para o papel, com preço-alvo de R$ 43.

“Acreditamos que tal mudança não afetará os fundamentos do banco, devido a: i) um desconto de 15% ao valor patrimonial e 7 vezes P/L 2023 (preço sobre lucro), o que já poderia implicar em uma gestão abaixo da média; ii) defendido com uma boa carteira de crédito, menor exposição a receitas de serviços, elevados índices de liquidez e adequação de capital e tesouraria passiva; iii) digitalmente competitivo com o maior número de usuários ativos mensais de aplicativos e uma estratégia omnichannel; e iv) com vitaminas de curto prazo que poderiam aumentar os ganhos por meio de um menor custo de captação e provisões operacionais”, explicou.

As ações do Banco do Brasil seguem em trajetória de queda nesta quinta. Por volta das 12h05, os papéis caíam 0,21% a R$ 37,47.

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