Kroton ainda é uma pedra no sapato para a Cogna
De acordo com a Ativa, mesmo que o processo de reestruturação dê um fôlego extra, ainda sim os números fracos da Kroton atrapalham o desempenho (Imagem: Divulgação)
A 💥️Kroton, que atua no ensino superior e possui marcas como Anhanguera e Pitagóras, ainda é uma pedra no sapato para a sua controladora 💥️Cogna (💥️COGN3).
De acordo com a 💥️Ativa, mesmo que o processo de reestruturação dê um fôlego extra, ainda sim os números fracos da Kroton atrapalham o desempenho da companhia.
“Vemos riscos relevantes para o business, como o ainda alto PDD (Provisão de Devedores Duvidosos) na Kroton, que deve seguir apresentado fracos resultados, principalmente no presencial. Diante de muitas incertezas e de um valuation menos atrativo, optamos por nos manter neutros no ativo”, afirma o analista Leo Monteiro.
O preço alvo é de R$ 4,90, o que implica potencial de valorização de 13,2%.
Impactos da pandemia
Segundo o analista, é possível que os alunos do 💥️Fies, o programa de financiamento estudantil do Governo Federal, migrem para o 💥️EAD (Ensino a Distância), que ganhou força com a pandemia e possui um ticket médio mais atraente.
“Por esse motivo, visualizamos um crescimento de captação significativo para o EAD nos próximos anos, que deve ganhar uma fatia cada vez maior na base de alunos total”, argumenta.
Para a Kroton, a empresa pretende oferecer no ensino presencial somente cursos premiuns e otimizar a estrutura fisica de seus campis, “o que deve resultar em aumento no ticket médio, ganho de margens e melhora no resultado financeiro da comapanhia”.
No caso da 💥️Vasta (💥️VSTA), que atua no ensino básico, o analista acredita que a empresa deverá alavancar seu crescimento nos próximos anos por meio de aquisições importantes e de um modelo de negócio eficiente para as escolas contratantes.
Pedras no caminho
Entre os principais riscos da companhia, está o fracasso da expansão da Kroton para os próximos anos.
“A Cogna vem perdendo market share no segmento presencial de forma consistente nos últimos anos, de modo que se o turn around na Kroton não dar certo, a empresa terá sua base de alunos reduzida de forma significativa”, argumenta.
No caso do EAD, o analista aponta o aumento da competitividade, tanto pela entrada de novos players como pelo crescimento dos atuais concorrentes.
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