União tem 2,9 milhões de barris de petróleo nos contratos de partilha
No ano passado, a produção total desses contratos somou 16,3 milhões de barris de petróleo e 89,7 milhões de m³ (Imagem: REUTERS/ Sergio Moraes)
Do total produzido em 2023 em contratos em regime de partilha no Polígono do 💥️Pré-sal, a União teve direito a 2,9 milhões de barris de petróleo e a 32,2 milhões de metros cúbicos (m³) de gás natural. De acordo com o Boletim Mensal dos Contratos de Partilha de Produção, elaborado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA) e divulgado hoje (12), dos 17 contratos que atuam em regime de partilha, três estão em produção.
São eles: a Área de Desenvolvimento de Mero (Libra), Entorno de Sapinhoá e Tartaruga Verde Sudoeste, que operam quatro unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSOs, do nome em inglês) e 18 poços.
No ano passado, a produção total desses contratos somou 16,3 milhões de barris de petróleo e 89,7 milhões de m³ de gás natural disponíveis para comercialização. Nas três áreas, a 💥️Petrobras (💥️PETR4) é a operadora, com participação de 40% em Mero, 45% em Sapinhoá e 100% em Tartaruga Verde Sudoeste.
A Empresa Brasileira de Administração de 💥️Petróleo e 💥️Gás Natural, ou Pré-Sal Petróleo, é o braço da União na gestão e controle das atividades de exploração e produção de óleo e gás natural na área do pré-sal. Desde o início da produção do regime de partilha, em novembro de 2017, até dezembro de 2023, a União acumula produção de 7,7 milhões de barris de 💥️petróleo e 52,4 milhões de m³ de 💥️gás natural.
Destaques
Na produção de petróleo em 2023, o destaque foi a Área de Desenvolvimento de Mero como principal produtora no regime de partilha, respondendo por 57% do total acumulado (ou 9,3 milhões de barris), seguida dos campos de Tartaruga Verde Sudoeste (25%, ou 4,1 milhões de barris) e do Entorno de Sapinhoá (18%, 2,9 milhões de barris).
Na produção de gás natural disponível para comercialização, os principais produtores foram os campos do Entorno de Sapinhoá, que detiveram cerca de 65% do total acumulado, com 58,7 milhões de m³.
O gás natural produzido em Mero, com alto teor de gás carbônico (CO2), está sendo injetado no reservatório para aumento da produção de petróleo. Até o momento, não há previsão para sua comercialização, informou a PPSA, por meio de sua assessoria de imprensa.
Nas parcelas da União, o maior excedente em óleo acumulado coube a Entorno de Sapinhoá, com cerca de 55% do total (1,58 milhão de barris), bem como o maior excedente em gás natural disponível acumulado para ser comercializado pela União, da ordem de 99,6% do total (32,1 milhões de m³).
Dezembro
No último mês do ano passado, a média da produção total de petróleo em regime de partilha alcançou 47 mil barris por dia (bpd) nos três contratos, sendo 29 mil bpd na Área de Desenvolvimento de Mero, 7 mil bpd em Entorno de Sapinhoá e 10 mil bpd em Tartaruga Verde Sudoeste.
Houve aumento de 16% em relação ao total produzido em novembro. Nesses três contratos de partilha, a média diária do total do excedente em óleo da União somou 8,6 mil bpd, mostrando expansão de 14% sobre o mês anterior.
Também em dezembro, a média diária de produção de gás natural foi de 238 mil m³ nos dois contratos com aproveitamento comercial do gás natural, sendo 160 mil m³/dia no contrato de partilha de produção (CPP) do Entorno de Sapinhoá e 78 mil m³/dia no CPP de Tartaruga Verde Sudoeste. Em comparação ao mês anterior, o volume de gás disponível evoluiu 16%. A média diária da parcela de gás natural da União foi de 92 mil m³.
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