Soja e milho recuam em Chicago após projeção do USDA para áreas de plantio

Soja

O contrato março da soja fechou em queda de 8,75 centavos de dólar, a 13,75 dólares por bushel (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Os contratos futuros de 💥️milho e 💥️soja negociados em Chicago recuaram nesta quinta-feira, depois que o Departamento de 💥️Agricultura dos 💥️Estados Unidos (💥️USDA, na sigla em inglês) projetou que os agricultores do país vão destinar mais acres aos dois cultivos nesta primavera (do Hemisfério Norte) do que em qualquer outro ano anterior.

Os futuros do trigo, por sua vez, atingiram o mais alto nível em duas semanas e meia, com a recuperação nos preços do cereal na Europa, o dólar mais fraco e preocupações com os danos climáticos à safra de inverno dos EUA.

Milho e soja ampliaram perdas inicias após o USDA projetar o plantio de milho 2023 nos EUA em 92 milhões de acres e o de soja em 90 milhões de acres o que seria a maior área combinada com as duas safras na história.

A projeção para a área de milho ficou ligeiramente abaixo das expectativas do mercado, enquanto a da soja veio um pouco acima.

Ajustes de posições antes de estimativas mais amplas de oferta e demanda do USDA, que serão divulgadas na sexta-feira, pressionaram ainda mais o milho e a soja.

O contrato março da soja fechou em queda de 8,75 centavos de dólar, a 13,75 dólares por bushel, enquanto o milho para março recuou 2,75 centavos, para 5,5025 dólares o bushel.

Já o vencimento março do trigo subiu 18,50 centavos, a 6,6250 dólares/bushel, após fortes ganhos do cereal na Euronext e uma consultoria russa estimar uma safra menor no país maior exportador global da commodity em 2023.

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