Rio Grande do Sul registra estresse hídrico e avanço da ferrugem asiática na soja

Soja

No mesmo período da safra passada, os trabalhos estavam em 5% e a média histórica para esta época do ano é de ao menos 3% (Imagem: REUTERS/Gustavo Bonato/File Photo)

Com a colheita de 💥️soja da safra 2023/21 atrasada em relação a anos anteriores, o 💥️Rio Grande do Sul registra casos de estresse hídrico em algumas lavouras e avanço da doença ferrugem asiática, embora a incidência de pragas seja considerada pequena, informou a Emater-RS nesta quinta-feira.

“A redução e até mesmo a ausência de chuvas em algumas regiões já deixa aparente o estresse hídrico da cultura em determinadas áreas. A presença de pragas é em geral baixa; no entanto, a ferrugem asiática aumenta nas lavouras do Estado”, disseram em nota os técnicos do órgão ligado ao governo.

Os produtores gaúchos ainda não iniciaram a colheita da soja, devido a um plantio tardio marcado pela seca no início da temporada.

No mesmo período da safra passada, os trabalhos estavam em 5% e a média histórica para esta época do ano é de ao menos 3%.

A maior parte da soja está em fase de enchimento de grãos (56%), um avanço de 2 pontos percentuais no comparativo semanal. Outros 15% estão na etapa de maturação, ante 6% na semana anterior.

No milho, a colheita de verão avançou para 55% das áreas, ante 48% na semana passada. Os trabalhos superam tanto o mesmo período do ano anterior (54%), quanto a média histórica (47%).

“Nas áreas ao norte, a colheita está adiantada e obtém menores produtividades. Já em regiões onde a cultura se desenvolveu bem, as produtividades são excelentes”, afirmou a Emater. No entanto, “muitas lavouras apresentam problemas de enfezamento”, alertou.

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