Chinesa Meitu adquire mais US$ 49 milhões em BTC e ETH por meio de subsidiária
Após nova compra de BTC e ETH, “Plano de Investimentos em Criptomoedas” do aplicativo Meitu chega a US$ 89 milhões em cripto somente neste mês (Imagem: Unsplash/executium)
Meitu, empresa chinesa de tecnologia listada publicamente, adquiriu US$ 25,8 milhões em ether (ETH) e US$ 21,6 milhões em bitcoin (BTC) por meio de uma subsidiária.
Ontem (17), em um documento de divulgação, o Meitu afirmou que a aquisição de bitcoin irá compor parte das reservas da Miracle Vision. Já a compra de ether deve ser destinada aos planos da empresa, na área de blockchain.
O Meitu, um aplicativo de fotos listado na bolsa de valores de Hong Kong (HKEX), adquiriu criptomoedas pela primeira vez no início deste mês, quando afirmou que comprou US$ 40 milhões em BTC e ETH como parte de um “Plano de Investimentos em Criptomoedas”. Esse plano inclui a compra de US$ 100 milhões em cripto.
Agora, a subsidiária sediada em Cingapura comprou quase US$ 50 milhões. Miracle Vision também cria aplicativos de beleza e de comunicação.
A compra do Meitu no início deste mês inclui planos para criar produtos que integrem blockchain. Esse objetivo foi reiterado com a apresentação da compra da Miracle Vision:
Atualmente, o grupo está avaliando a viabilidade para integrar as tecnologias de blockchain com diversos negócios no exterior, incluindo aplicativos baseados na Ethereum, assim como identificar projetos baseados em blockchain no exterior adequados para investimentos em potencial… Isso pode ser sinérgico para a grande base de usuários, que tem centenas de milhões de usuários ativos mensalmente pelo mundo.
A empresa disse que a compra de ether é uma “preparação lógica” para essas iniciativas. Segundo o comunicado, o ether se tornaria a reserva de despesas de transação para quaisquer aplicativos e investimentos descentralizados.
De acordo com a empresa, a compra de bitcoin é parte de uma estratégia maior de alocação. De acordo com sua declaração financeira:
O conselho administrativo acredita que criptomoedas têm um grande potencial de valorização e alocar parte do tesouro em criptomoedas pode servir também como uma forma diferente de ter reservas financeiras (o que está sujeito à pressão de desvalorização devido aos rápidos aumentos na oferta monetária por bancos centrais do mundo) na gestão de tesouro.
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