ADM fixa metas para proteger florestas e terá compras indiretas rastreadas até 2022
A ADM, assim como a Bunge e outras grandes tradings do setor, já tem por política não comprar soja com origem em desmatamento ilegal (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A gigante de trading e processamento de commodities agrícolas 💥️ADM anunciou nesta terça-feira algumas metas de 💥️sustentabilidade como forma de proteger florestas e a biodiversidade, estabelecendo 2022 como o prazo final para ter rastreada a origem de todas as suas compras indiretas de produtos como 💥️soja e 💥️milho.
Atualmente, a companhia já monitora via satélite e com o cruzamento de dados públicos todas as compras feitas diretamente junto aos produtores, mas não aqueles grãos originados por meio de parceiros em países como Brasil, 💥️Paraguai e 💥️Argentina.
Além disso, a ADM afirmou que quer eliminar, até 31 de dezembro de 2030, a compra de produtos de áreas florestais convertidas em lavouras, ainda que o desflorestamento tenha sido realizado legalmente — no 💥️Brasil, pela lei, produtores podem desflorestar parte de suas terras, em percentuais que dependem da região.
No início do mês, uma das rivais da ADM, a 💥️Bunge, anunciou o lançamento de um programa para monitorar a soja adquirida de fontes indiretas no Cerrado brasileiro, em momento em que o mundo cada vez mais se preocupa com o desflorestamento associado à 💥️agricultura ou 💥️pecuária.
A ADM, assim como a Bunge e outras grandes tradings do setor, já tem por política não comprar soja com origem em desmatamento ilegal.
Mas a Bunge estabeleceu uma meta mais ambiciosa sobre a data limite para comprar grãos do Cerrado que tenham sido cultivados em áreas desflorestadas dentro da legalidade: 31 de dezembro de 2024.
A ADM disse que também promoverá outras iniciativas que protejam a vegetação nativa (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)
ADM, Bunge e outras companhias já são signatárias de um acordo privado chamado Moratória da Soja, que proíbe a compra de grãos cultivados em áreas do 💥️bioma amazônico desmatadas após 2008, mesmo que o desflorestamento de parte da propriedade tenha ocorrido de forma legal.
“A ADM é a ponte entre o produtor na fazenda e o consumidor que encontra as marcas em nossas mesas, e estamos em uma posição única para influenciar as práticas sustentáveis em toda a cadeia de abastecimento”, disse o presidente e 💥️CEO da ADM, Juan Luciano, em nota.
“Estamos totalmente comprometidos com as florestas nativas e com a preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos em nossa cadeia de abastecimento. Esta nova política reafirma o compromisso da ADM com a compra responsável e nos ajudará a reduzir ainda mais o impacto de nossas operações e cadeia de suprimentos, e continuará a manter nossos fornecedores em padrões elevados”, afirmou.
A ADM disse que também promoverá outras iniciativas que protejam a vegetação nativa com o objetivo de acabar “no menor tempo possível com a conversão da vegetação em biomas Cerrado e Chaco na América do Sul”.
A empresa disse que divulgará um relatório sobre o assunto até o final do primeiro trimestre de 2022.
O que você está lendo é [ADM fixa metas para proteger florestas e terá compras indiretas rastreadas até 2022].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
Wonderful comments