Açúcar bruto tem mínima de quase 3 meses na ICE; café também recua
O açúcar branco para maio recuou 8,90 dólares, ou 2,0%, para 440,50 dólares a tonelada (Imagem: Pixabay)
Os contratos futuros do 💥️açúcar bruto negociados na ICE atingiram nesta terça-feira o menor nível desde dezembro, engatando a quinta sessão consecutiva de perdas, pressionados pelo sentimento de aversão ao risco nos mercados financeiros e pela melhoria nas ofertas em curto prazo.
O 💥️café também terminou o dia em baixa.
Açúcar
O contrato maio do açúcar bruto fechou em queda de 0,1 centavo de 💥️dólar, ou 0,6%, a 15,43 centavos de dólar por libra-peso, depois de atingir uma mínima de 15,05 centavos.
Operadores disseram que uma combinação de demanda física limitada e oferta adequada graças às exportações indianas está colocando o açúcar sob pressão, assim como o “sell off” generalizado em outros ativos de risco.
O prêmio para o contrato maio sobre o julho é o menor desde setembro, indicando melhora na disponibilidade de açúcar no curto prazo.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), vinculado à Universidade de São Paulo, disse que os preços do etanol no Brasil tiveram forte queda nos últimos dias, devido às medidas de restrição impostas em meio à pandemia.
Preços mais baixos do biocombustível tendem a levar as usinas a produzir mais açúcar.
Há, porém, riscos para os embarques da próxima safra brasileira de açúcar, em função de expectativas de congestionamentos nos portos do país.
O açúcar branco para maio recuou 8,90 dólares, ou 2,0%, para 440,50 dólares a tonelada, após tocar o menor nível desde o início de janeiro, a 432,40 dólares.
Café
O contrato maio do café arábica fechou em queda de 2,50 centavos de dólar, ou 1,9%, a 1,276 dólar por libra-peso, voltando a caminhar em direção à minima de um mês registrada no final da semana passada.
Operadores disseram que quase não há previsão de chuvas para as regiões cafeeiras do Brasil, maior produtor global da commodity, na próxima semana.
Operadores disseram que quase não há previsão de chuvas para as regiões cafeeiras do Brasil (Imagem: REUTERS/Mariana Bazo)
No front negativo para os preços, porém, as medidas para combate à pandemia de 💥️coronavírus no país, também um grande consumidor de café, estão se tornando mais severas.
Na semana passada, os preços do café arábica no Brasil recuaram de uma máxima histórica recente, disse o Cepea.
As exportações de café de Uganda avançaram 16% em fevereiro na comparação anual, apoiadas pela boa produtividade e por preços favoráveis, disse a UCDA, agência estatal que regula o setor no país.
O café robusta para maio recuou 21 dólares, ou 1,5%, para 1.377 dólares a tonelada.
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