Consumidor é protagonista da agricultura do futuro, apontam especialistas
Especialistas apontaram o consumidor como farol da agricultura do futuro, com soluções passando pela sustentabilidade (Imagem: Pixabay)
No último dia do evento 💥️AgriTrop2021, promovido pela 💥️Embrapa em março, teve como tema a 💥️inovação e o futuro da alimentação mundial, em que especialistas apontaram o 💥️consumidor como farol da 💥️agricultura do futuro, com soluções passando pela 💥️sustentabilidade.
Segundo Paulo Silveira, 💥️CEO da 💥️Food and Tech Hub, o modelo de inovação na área de alimentos está bastante consolidado no 💥️Brasil e a expectativa é expandir para outros países da💥️ América Latina, como 💥️Argentina, 💥️Colômbia e 💥️México.
Criado há pouco mais de dois anos, a ideia do hub é aglutinar food techs disruptivas para construção virtual de stakeholders.
O principal objetivo do Food Tech Hub é facilitar a inovação aberta e, para isso, trabalha com parceiros públicos e privados de CT&I no Brasil e no exterior.
“Os pilares que norteiam a atuação do Hub estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da 💥️ONU e priorizam novas tecnologias voltadas à alimentação com base no aproveitamento sustentável e agregação de valor à biodiversidade brasileira, que representa cerca de 20% do Planeta”, disse Silveira.
Ele explicou que o hub iniciou parceria com o 💥️Ministério da Agricultura para elaborar um roteiro de novos nutrientes e proteínas alternativas.
Entre as principais linhas de atuação do Food Tech Hub, destacam-se a redução do desperdício e perda de alimentos durante o processo (✅food lost), segurança alimentar (✅food safe) e, com a pandemia, cresceu muito a tendência de serviços de alimentação (✅food service).
💥️Relação produtor-consumidor
“Sustentabilidade tem que ser uma palavra que ande ao lado da palavra agropecuária”, defende agro influencer (Imagem: Reprodução/Instagram)
A agro influencer e produtora de hortaliças, Camila Teles, CEO da 💥️FarmCom, ressaltou a importância de intensificar a comunicação sobre o 💥️agronegócio brasileiro e a Agricultura Tropical e de combater fake news no setor.
“Decidi defender o agro de inverdades nas 💥️redes sociais porque estamos em uma era em que as pessoas espalham as informações que elas acham mais coerentes e as transformam em conhecimento com suas próprias conclusões”, disse.
Para ela, o risco é que as novas gerações do agro podem ser influenciadas de forma errada, com informações sem comprovação.
Para ela, uma das consequências da desinformação é desconectar a agenda do agro dos conceitos ligados à sustentabilidade. “Sustentabilidade tem que ser uma palavra que ande ao lado da palavra 💥️agropecuária”, enfatizou.
Na avaliação da agro influencer, um dos desafios da comunicação do setor é aproximar o produtor do consumidor final.
“Muitas vezes, produtores acabam passando uma imagem de superioridade, em fotos de colheitadeiras, uma do lado da outra, enfatizando que o agronegócio é gigante. A gente tem que humanizar o agro. Agricultura não tem tamanho, tem importância”, argumenta.
O pequeno agricultor tem importância, assim como o médio e o grande, todos são importantes e isso deve ser valorizado e comunicado”, disse. “O Brasil já está no futuro em relação a agricultura. Nós conseguimos enxergar que não tem só um modelo ideal de agricultura, mas vários nichos e formas de produção. O agro está sempre em desenvolvimento e sempre em mudança”, concluiu.
Com informações da 💥️Embrapa
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