“Todos os acordos têm que ser honrados, de parte a parte”, afirma Lira sobre o Orçamento
“Precisamos é do Orçamento, e que se tenha a sanção, porque continuamos sem Orçamento e sem atender muitos programas”, disse Lira (Imagem: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
O presidente da 💥️Câmara, 💥️Arthur Lira, afirmou esperar que o acordo com o governo que permitiu a aprovação do Orçamento Geral da União deste ano seja cumprido. A proposta (PLN 28/20) foi aprovada em 25 de março, após acordo chancelado pelo líder do governo no 💥️Congresso, senador 💥️Eduardo Gomes (MDB-TO).
O presidente 💥️Jair Bolsonaro tem até o dia 22 de abril para sancioná-la ou não. O texto causa polêmica devido a cortes feitos em despesas obrigatórias e é alvo de negociação entre Executivo e Legislativo. Os cortes em despesas obrigatórias da Previdência, do auxílio-doença e do seguro-desemprego seriam para gastos com pleitos de parlamentares.
Diante do corte de despesas obrigatórias, parlamentares pediram ao Tribunal de Contas da União parecer sobre a peça orçamentária aprovada. No parecer técnico divulgado nesta quarta-feira (7), o TCU afirma que aguarda informações mais precisas para analisar eventuais falhas no Orçamento aprovado pelo Congresso. Questionado pela imprensa sobre a análise do TCU, Lira afirmou que vai aguardar a decisão do Executivo de sancionar ou vetar a proposta.
“Precisamos é do Orçamento, e que se tenha a sanção, porque continuamos sem Orçamento e sem atender muitos programas. Todos os acordos têm que ser honrados de parte a parte. Acredito que até amanhã vamos ter uma posição. Não há nenhuma posição jurídica que possa ser contestada na sanção do Orçamento. A sanção é um ato que corrobora a aprovação do Congresso. Se tiver qualquer tipo de erro, isso se corrige com veto, contingenciamento”, disse Lira.
Ele disse que o acordo foi feito entre o Ministério da Economia e o Congresso Nacional e destacou que quem se excedeu nos limites do acordo vai ter que voltar atrás: “Precisamos do Orçamento sancionado ou vetado. Isso (acordo) foi feito entre Economia e Congresso, quem excedeu no seu acordo vai ter que voltar atrás.”
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