Colheita de soja no Rio Grande do Sul atinge 96% das áreas
No milho, a colheita da safra de verão chegou a 88% da área semeada (Imagem: REUTERS/Inaê Riveras)
A colheita de 💥️soja 2023/21 do 💥️Rio Grande do Sul atingiu nesta semana 96% das áreas plantadas, encaminhando-se para o final do ciclo, enquanto a semeadura de trigo para a safra de inverno apurou um início ainda lento em algumas regiões do 💥️Estado, disse a Emater-RS nesta quinta-feira.
Segundo o órgão ligado ao governo gaúcho, a colheita da oleaginosa avançou 2 pontos percentuais ao longo da última semana, com apenas 4% das áreas ainda sendo vistas em fase de maturação. Em igual período de 2023/20, os trabalhos atingiam 99%, e a média histórica para este momento do ano é de 98%.
“Em algumas regiões, produtores que já colheram realizam amostragem do solo para correção da acidez e planejamento da fertilidade para a próxima safra”, afirmaram os técnicos da Emater-RS em informativo conjuntural semanal.
No milho, a colheita da safra de verão chegou a 88% da área semeada, mantendo-se à frente da média histórica de cinco anos, de 86%, mas aquém do índice verificado no mesmo momento da safra anterior, quando atingia 89%.
Em sua última atualização com projeções para 2023/21, publicada no final de março, a entidade via a safra de soja gaúcha em 20,2 milhões de toneladas, enquanto a produção de milho foi estimada em 4,3 milhões de toneladas.
Ainda segundo a Emater, o Estado concluiu a colheita de arroz, com avanço de 1 ponto percentual na semana e à frente da média histórica para o período, de 98%.
Trigo
O órgão gaúcho também destacou no boletim desta quinta-feira que o plantio da safra de inverno de trigo no Estado teve início em municípios da região de Ijuí, onde o período indicado para semeadura abriu em 11 de maio, embora ainda em ritmo bastante lento. Em Porto Alegre, onde a área cultivada com o cereal é relativamente pequena, o plantio também já ocorre.
Segundo o boletim, há expectativas de um aumento na área semeada com trigo para esta safra, em meio à valorização dos preços do cereal. O movimento deve ser verificado em locais como Ijuí, Santa Rosa, Bagé e Caxias do Sul.
“Os bons rendimentos recebidos com a soja, a cotação favorável do trigo, a falta de gado para invernar, e a disponibilidade de recursos e seguro agrícola pelas instituições financeiras, fomentam uma maior área cultivada do cereal”, disseram os técnicos da Emater-RS em referência à regional de Santa Rosa.
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