As 4 ações que serão mais impactadas pela reforma tributária
A proposta é diminuir o Imposto de Renda para as empresas de 15% para 10%, em troca da tributação dos proventos (Imagem: Pixabay)
A tão sonhada 💥️reforma tributária avança no 💥️Congresso, mas suas propostas já causam polêmicas. Uma, em especial, tem preocupado os mercados.
Novamente, o 💥️Ministério da Economia mira os 💥️dividendos, que são isentos de tributação.
A pasta estuda diminuir o 💥️Imposto de Renda para as empresas de 15% para 10%, em troca da tributação dos proventos e do término do benefício fiscal dos 💥️juros sobre o capital próprio.
Segundo o 💥️Itaú BBA, a medida é negativa para as boas pagadoras de dividendos.
“Utilities, bancos, o setor financeiro e telecomunicações serão os que mais sofrerão se o benefício fiscal dos juros sobre o capital próprio terminar”, apontam os analistas Marcelo Sá e Matheus Marques em relatório obtido pelo 💥️Money Times.
Para entender melhor os impactos da proposta, a dupla calculou o valor presente líquido (NPV) perdido pelas empresas em consequência do término da dedução fiscal de 34% na distribuição dos JCP.
Com isso, os analistas chegaram em quatro ações mais afetadas: 💥️Banco do Brasil (💥️BBAS3), 💥️Copel (💥️CPLE11), 💥️Tim (💥️TIMS3), e 💥️Vivo (💥️VIVT4).
“Muitas das maiores pagadoras de dividendos têm uma alavancagem muito baixa, e optaram por pagar dividendos altos devido à inexistência de alternativas de investimento atraentes”, afirmam.
Dessa forma, para evitar a tributação, as companhias podem optar por pagar dividendos extraordinários ou realizar uma redução de capital.
Por outro lado, setores de alto crescimento, como os de tecnologia e varejo, são mais beneficiados com a redução das alíquotas, já que não pagam muitos dividendos.
Além disso, argumentam os analistas, em uma base relativa, a mudança no imposto de renda também será negativa para as empresas que reivindicam os benefícios fiscais da SUDAM (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia) e SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste).
“O benefício final seria muito limitado e seus acionistas teriam que pagar impostos sobre os dividendos (atualmente não há nenhum recolhimento)”, completam.
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