Ibovespa engata 6ª alta e ultrapassa 129 mil pontos pela 1ª vez com blue chips
A última fez em que o Ibovespa registrou uma série de seis altas foi no começo de novembro do ano passado (Imagem: B3/Divulgação)
O Ibovespa subiu pelo sexto pregão seguido nesta quarta-feira, renovando máximas históricas, respaldado pelo forte desempenho de blue chips, particularmente Itaú Unibanco e Petrobras.
Índice de referência do 💥️mercado acionário brasileiro, o 💥️Ibovespa (💥️IBOV) avançou 1,04%, a 129.601,44 pontos, máxima da sessão e nova marca histórica, superando os 129 mil pontos pela primeira vez.
A última fez em que o Ibovespa registrou uma série de seis altas foi no começo de novembro do ano passado. E o último registro de mais do que seis pregões consecutivos de valorização ocorreu cerca de um ano atrás.
O volume financeiro nesta véspera de feriado no Brasil somou 41 bilhões de reais, acima da média diária do ano, de 35,3 bilhões de reais, conforme números no site da B3.
💥️A divulgação dos dados de PIB na véspera acima do esperado pelo mercado, segundo o responsável por alocações de fundos de fundos da Kilima Asset, Renato Mekbekian, fez continuar o rali.
“Não alteramos o nosso nível de convicção do último comitê, mas alteramos um pouco o viés para mais positivo. A gente estava um pouco mais neutro e agora estamos um pouco mais positivos para Brasil”, acrescentou.
A Kilima trabalha com um cenário de 142 mil pontos no fim do ano para o Ibovespa, mas não descarta movimentos de realizações “que são prudentes e normais”, afirmou.
O fôlego recente no pregão também tem como suporte o fluxo de capital externo para o mercado à vista, com maio encerrando com saldo positivo de 12,2 bilhões de reais, após abril também ter registrado entrada líquida de 7 bilhões de reais.
Destaques
💥️Itaú Unibanco (💥️ITUB4) valorizou-se 3,33%, tendo de pano de fundo declarações de executivos do banco no sentido de melhora na margem financeira.
Também prometeram ser mais ativos em fazer aquisições e formar parceria com competidores menores.
No setor, 💥️Banco do Brasil (💥️BBAS3) subiu 3,59% e 💥️Bradesco (💥️BBDC4) avançou 3,9%.
💥️Petrobras (💥️PETR3) teve alta de 4,96% e 💥️Petrobras (💥️PETR4) subiu 2,82%, favorecidas pela alta do petróleo, mas também emissão pela companhia de uma nova série de títulos no mercado internacional e anúncio de que elevou em 30% refino do petróleo do pré-sal.
💥️Brf (💥️BRFS3) avançou 4,11%, em sessão marcada por novo leilão na bolsa paulista com ações da companhia. Uma fonte com conhecimento sobre o assunto disse à Reuters que a Marfrig comprou papéis da BRF no leilão, buscando ampliar sua fatia de 24% para até 30%. 💥️Marfrig (💥️MRFG💥️3) subiu 2,6%.
💥️B3 (💥️B3SA3) caiu 3,9%, após três pregões seguidos de alta. Analistas do JPMorgan cortaram a recomendação das ações para ‘neutra’ e o preço-alvo a 21 reais, citando volumes mais fracos, mas também especulando sobre a renúncia recente do executivo da XP José Berenguer do conselho de administração da B3 e a potencial criação de uma nova bolsa.
💥️Vale (💥️VALE3) subiu 1,41%, com os futuros do minério de ferro na China valorizando-se nesta quarta-feira, descolando de outros papéis do setor de mineração e siderurgia do Ibovespa, com 💥️Usiminas (💥️USIM5) caindo 2,78%, 💥️Gerdau(💥️GGBR4) recuando 2,14% e 💥️Csn (💥️CSNA3) perdendo 1,73%.
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