Setor siderúrgico melhora estimativas de produção e vendas de aço para o ano
Já a métricas de consumo aparente e vendas internas será a maior desde 2013, informou a entidade.
“💥️Construção civil…indústria de veículos e máquinas estão retomando, bens de capital, linha branca também têm tido retomada muito consistente do consumo”, disse o presidente do conselho do Aço Brasil e vice-presidente da 💥️Gerdau (💥️GGBR4) no Brasil, 💥️Argentina e 💥️Uruguai, Marcos Faraco, a jornalistas.
“É isso que está sustentando a visão para o consumo aparente”, acrescentou.
Em junho, as siderúrgicas do país produziram 3,12 milhões de toneladas, perto dos 3,16 milhões de toneladas de maio, já o maior volume desde outubro de 2018.
Ante junho de 2023, a produção subiu 45,2%. Já as vendas internas saltaram 32,8% ano a ano, para cerca de 2,1 milhões de toneladas.
Com isso, o nível de ocupação da capacidade instalada, de 51 milhões de toneladas de aço bruto por ano, fechou junho em 73%, após ter atingido 45% em abril de 2023.
O setor afirma que o ideal para fazer frente aos custos fixos é uma uso acima de 80%.
A entidade também divulgou projeção de que o setor siderúrgico investirá 8 bilhões de dólares até 2025 ante investimentos acumulados entre 2008 e 2023, de 28,2 bilhões.
Preços
Na apresentação a jornalistas, o presidente-executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, evitou comentar sobre a ameaça do ministro da Economia, 💥️Paulo Guedes, na semana passada, de reduzir a tarifa de importação de aço, caso o setor não segure reajustes de preços.
“Para que precisa de redução de imposto de importação? A não ser para o único objetivo: melhorar a margem de quem está no negócio de importar aço”, disse Lopes. “Não nos parece razoável, sem que haja uma excepcionalidade no mercado…o governo brasileiro reduzir o imposto de importação de aço”, acrescentou.
Segundo ele, o mercado nacional está plenamente abastecido e as importações têm fluído, mesmo sem uma redução do imposto. Em junho, a entrada de aço produzido no exterior no país disparou quase 125% sobre mesmo mês de 2023, segundo o Aço Brasil. No semestre, as importações acumulam alta de cerca de 94%.
Lopes afirmou que o setor está trabalhando com Guedes “uma política de abertura comercial do governo”, mas não detalhou.
Questionado sobre os riscos para o setor siderúrgico de um racionamento de energia, o executivo afirmou que o setor não teme possíveis medidas forçadas de 💥️economia de eletricidade, diante dos baixos níveis dos reservatórios de hidrelétricas. Mas receia o impacto nos custos pelo consumo de energia mais cara produzida por térmicas.
“Não há preocupação em relação a racionamento. O Brasil hoje é um país diferente de 2001, com uma rede de distribuição completamente diferente”, disse Lopes.
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