Café arábica sobe 9,9% com retorno do frio ao Brasil; açúcar também avança

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O café robusta para setembro fechou em alta de 65 dólares, ou 3,4%, em 1.964 dólares a tonelada (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

Os contratos futuros do 💥️café arábica na ICE avançaram fortemente nesta segunda-feira, para uma máxima em mais de 6 anos e meio, impulsionado por preocupações com fortes geadas no 💥️Brasil na semana passada, que podem ter causado extensivo dano para os cafezais no maior produtor do mundo.

Mais uma frente fria foi prevista para o fim desta semana.

Café

O café arábica para setembro fechou em alta de 18,8 centavos de 💥️dólar, ou 9,9%, em 2,078 dólares por libra-peso, após atingir 2,1520 dólares, máxima desde outubro de 2014.

A forte geada registrada nas regiões agrícolas do Brasil na semana passada atingiram mais de 200 mil hectares (495 mil acres) de fazendas de café arábica, o equivalente a 11% da área total de café arábica no maior produtor de café do mundo.

“A razão para a alta de preços é a onda de frio no Brasil, que viu a geada atingir as principais áreas de cultivo de arábica na semana passada, especialmente no maior Estado produtor de café, Minas Gerais”, disse o Commerzbank em uma nota.

Os operadores afirmaram que também havia potencial para geadas em algumas áreas de café no final desta semana.

Os cafezais são extremamente sensíveis a geadas, que matam as folhas, forçando a planta a crescer novamente na próxima temporada, enquanto as fortes geadas podem causar sérios danos e até matar completamente as árvores.

O café robusta para setembro fechou em alta de 65 dólares, ou 3,4%, em 1.964 dólares a tonelada.

Açúcar

O 💥️açúcar bruto para outubro fechou em alta de 0,25 centavo de dólar, ou 1,4%, a 18,42 centavos de dólar por libra-peso.

Operadores afirmaram que o mercado obteve apoio da onda de frio no Brasil, que também é um grande produtor de açúcar, embora a ameaça ao açúcar seja menor do que a do café.

“O fato de os preços do açúcar terem respondido de forma mais moderada (às geadas no Brasil) se deve à maior resistência às geadas da cana-de-açúcar em comparação com o café. Além disso, a colheita da safra deste ano está praticamente concluída nas áreas em questão”, disse o Commerzbank .

O açúcar branco para outubro fechou em queda de 1,30 dólar, ou 0,3%, a 456,40 dólares a tonelada.

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