Dólar acompanha exterior e cede terreno ante real
Às 10:24, o dólar recuava 0,31%, a 5,3683 reais na venda (Imagem: Pixabay)
O 💥️dólar cedia terreno frente ao 💥️real logo após a abertura desta segunda-feira, acompanhando o comportamento da divisa norte-americana no exterior à medida que os investidores imaginavam os próximos passos de política monetária do 💥️Federal Reserve.
Às 10:24, o dólar recuava 0,31%, a 5,3683 reais na venda, dando sequência à desvalorização registrada na última sexta-feira, quando fechou em queda de 0,70%, a 5,385 reais na venda.
Enquanto isso, o principal contrato de dólar futuro caía 0,21% nesta manhã, a 5,3715 reais.
Investidores de todo o mundo estavam atentos ao Federal Reserve com a aproximação da conferência anual de banqueiros centrais de Jackson Hole, que pode oferecer pistas sobre o futuro da política monetária dos 💥️Estados Unidos.
Na semana passada, a ata da última reunião do Fed deu força aos palpites de que o 💥️banco central vai reduzir seu enorme estímulo emergencial já em 2023, fornecendo amplo apoio ao dólar, mas sinais cada vez mais fortes do impacto econômico da variante Delta do 💥️coronavírus “esvaziaram” as apostas nos últimos dias, disse em nota Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora.
O próprio presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, autoridade de posicionamento mais duro, abalou as expectativas de aperto monetário iminente na sexta-feira, dizendo que pode reconsiderar a necessidade de início precoce da redução de estímulos se o coronavírus prejudicar a 💥️economia.
O índice do dólar contra uma cesta de 💥️moedas caía 0,30%, nesta segunda-feira. Peso mexicano, lira turca e rand sul-africano, três dos principais pares do real, apresentavam ganhos.
No cenário doméstico, os investidores continuavam dividindo atenções entre o ciclo de elevação de 💥️juros agressivo do Banco Central e o ferrenho ruído fiscal e político.
Com a 💥️taxa Selic atualmente em 5,25% ao ano e a caminho de superar o patamar neutro, o diferencial de juros entre 💥️Brasil e economias avançadas está ficando cada vez mais atraente para estratégias de “carry trade”.
Estas consistem na tomada de empréstimos em moeda de país de juro baixo e compra de contratos futuros de uma divisa de juro maior (como o real), de forma que o investidor ganha com a diferença de taxas.
A posição mais dura do BC “tende a elevar o fluxo estrangeiro para cá, mas o cenário fiscal atrapalha”, disse à 💥️Reuters Felipe Steiman, gerente comercial da B&T Câmbio.
O atraso na agenda de reformas do governo e a pressão pelo parcelamento do pagamento de precatórios têm sido a pedra no sapato dos mercados brasileiros, em meio ainda ao conflito constante entre o presidente 💥️Jair Bolsonaro e o 💥️Supremo Tribunal Federal (💥️STF).
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