Dólar vai a mínimas em 2 semanas com noticiário local mais benigno e exterior positivo
O 💥️dólar (💥️USDBLR) voltou a cair nesta quarta-feira e fechou na mínima em pouco mais de duas semanas, com o real mais uma vez liderando os ganhos entre as principais divisas globais, conforme captou o bom humor externo e viu novos ajustes após a forte pressão recente no mercado de 💥️câmbio.
Ainda sob a batuta de declarações feitas na véspera pelo presidente da Câmara, 💥️Arthur Lira (PP-AL), sobre responsabilidade com as contas públicas e de comentários do presidente do 💥️Banco Central, 💥️Roberto Campo Neto, acerca de um pano de fundo fiscal “inegavelmente melhor”, o mercado reagiu ainda a mais recordes nos dados da arrecadação federal de julho os quais, segundo o ministro da Economia, 💥️Paulo Guedes, indicam que este é o momento certo para o país prosseguir com uma reforma tributária.
Guedes reiterou que o fiscal está controlado, enquanto em evento nesta quarta Campos Neto repetiu que o BC fará o que for preciso para colocar a inflação na meta sugerindo, assim, aumentos de juros tantos quantos forem necessários.
O 💥️IPCA-15 disparou para o nível mais alto para um mês de agosto em quase duas décadas, conforme dados do 💥️IBGE divulgados nesta quarta.
Contratos de NDF de real de uma semana carregam retorno de 5% ao ano (a Selic está em 5,25%), mas os vencimentos de 12 meses já embutem taxa de 7,5%, contra 2,3% do começo do ano, indicando perspectiva de aumento dos rendimentos em aplicações em renda fixa denominada na moeda brasileira, na esteira da expectativa de novos acréscimos na 💥️Selic pelo BC.
“Os juros altos tendem a beneficiar a moeda (brasileira), mas isso ainda depende, porque se o turbilhão de Brasília seguir aquecido a gente pode ter mais pressão no câmbio e um real desvalorizado”, afirmou Mauro Morelli, estrategista-chefe da Davos Financial Partnership.
A outra parte da queda do dólar nesta sessão veio do exterior, onde a moeda norte-americana mantinha viés de baixa e o otimismo continuou a dominar o mercado de ações, que em Wall Street voltou a renovar recordes.
Investidores aguardam com ansiedade sinalizações pelo banco central dos EUA (Fed) sobre eventual corte de estímulos, e elas podem ser dadas na sexta-feira, quando o líder do Fed, 💥️Jerome Powell, discursará.
O dólar à vista caiu 0,95% nesta quarta, a 5,2115 reais na venda, menor patamar desde o último dia 10 (5,1957 reais).
Neste pregão, a divisa variou de alta de 0,20% (a 5,2717 reais) a queda de 1,04% (para 5,2064 reais).
Com a baixa desta quarta, o dólar perdeu o suporte da média móvel linear de 100 dias (agora em 5,2547 reais), depois de na véspera deixar para trás a média de 200 dias (então em 5,3317 reais), potencialmente acionando ordens automáticas de venda da moeda, movimento que retroalimentaria o declínio da cotação.
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