Bolsonaro ataca passaporte sanitário e defende direito de quem não quer se vacinar

Jair Bolsonaro

Bolsonaro disse ainda que não é aceitável que mais de 200 municípios exigem a comprovação da vacina, inclusive para matricular jovens nas escolas (Imagem: Marcos Correa/Divulgação via Reuters)

O presidente 💥️Jair Bolsonaro atacou nesta quinta-feira os passaportes sanitários exigidos em algumas cidades e voltou a levantar dúvidas sobre as 💥️vacinas contra a💥️ Covid-19, apesar da comprovada eficácia dos imunizantes para enfrentar o novo coronavírus.

“Cada vez mais queremos o livre mercado, cada vez mais lutamos por meritocracia, cada vez mais nos vemos obrigamos, como demonstramos no 7 de Setembro, a lutar para que cada um dos incisos do artigo 5º da Constituição seja cumprido: respeitar o direito de ir e vir, o direito ao trabalho, à liberdade de culto, não aceitar o passaporte da Covid”, disse.

Bolsonaro disse ainda que não é aceitável que mais de 200 municípios exigem a comprovação da vacina, inclusive para matricular jovens nas escolas.

Na verdade, a apresentação da carteira de vacinação das crianças na hora da matrícula não para Covid-19, mas para outros imunizantes previstos no calendário nacional de vacinação já é uma exigência há vários anos na maior parte dos Estados.

“Nós conseguimos a vacina para todos os brasileiros que assim acharem que devem se vacinar, que se vacinem. Nós respeitamos o direito daqueles que porventura não querem se vacinar”, disse. “As vacinas em sua grande maioria ainda são emergenciais.”

Ao contrário do que disse Bolsonaro, hoje, das vacinas mais aplicadas no 💥️Brasil, apenas a 💥️CoronaVac ainda não concluiu o processo de registro definitivo na 💥️Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As vacinas da 💥️AstraZeneca e da 💥️Pfizer já tem o registro definitivo.

“Nós não somos negacionistas, nós somos democratas. Nós respeitamos a liberdade de cada um de vocês”, afirmou, ao defender o direito de quem não quer se vacinar.

Ao contrário da imensa maioria da população quase 70% dos brasileiros tomaram ao menos a primeira dose da vacina, Bolsonaro até hoje ainda não se vacinou.

Com o avanço da vacinação, o Brasil viu a média diária de mortes por Covid cair de mais de 3.000 para cerca de 500.

Protesto

Normalmente com plateias altamente selecionada entre apoiadores fiéis ao presidente, o evento em Belo Horizonte falhou e permitiu a entrada de uma oposicionista. Em meio a seu discurso, uma mulher gritou para Bolsonaro, chamando-o, entre outras coisas, de “genocida”.

Bolsonaro parou de falar por um tempo, enquanto a mulher era vaiada pelos apoiadores do presidente e retirada do local.

“Não vim aqui falar de política, mas se por ventura eu vier a ser candidato o ano que vem, terei o maior prazer de debater com o candidato dessa senhora. Vamos comparar 14 anos do PT com quatro do meu governo”, disse.

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